sexta-feira, 27 de maio de 2011

E se eu falasse a língua dos anjos? – Por Miguel Montte.

Artigo este dedicado especialmente a Clívia... Um anjo em revelação...


Geralmente recebo no meu e-mail (miguelmonte@oguapore.com.br) diversas solicitações em temas de artigos dos quais os leitores fazem questão que eu os discorra; e como aqui quem manda é o “freguês”, digo, leitor, então a pauta de hoje é o amor! (Pense no especialista no tema?) logicamente que aproveitando o gancho bíblico em coríntios 13 e de fundo sendo iluminado pela melodia de Renato Russo em seus versos maravilhosos... Damos à seqüência:

- Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
...
- E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.
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- E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
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- O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.
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- Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;
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- Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
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- Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
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- O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá;
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- Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
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- Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado.
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- Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
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- Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido.
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- Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
...

Como o nobre leitor prestou atenção, postei reticências entre as lacunas do nobre texto bíblico, pois na minha concepção não existe nada mais místico que esta mensagem... Mas, toda obra tem que ser retocada com o passar dos tempos, então, estas reticências são os espaços dos quais o nobre leitor(a) irá escrever o seu tema (amor) e me enviar pelo e-mail (miguelmonte@oguapore.com.br) assim, o farei publicar e como diria os filósofos pagodeiros da atualidade: “vamos juntos” iluminar as pessoas... Bom final de semana!
Miguel Montte.
eluscohens@oguapore.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Oi, Sou Miguel, Como posso lhe servir? Por Miguel Montte.

Sabe àquelas horas em que nos perguntamos: “O que estou fazendo aqui?” Pois é! Chega uma hora em que o Tio Patinhas deixa de “nadar” em sua ”caixa-forte”, cheia de moedas de ouro, e sai por aí a passear com seus sobrinhos... Curtindo a vida, fazendo nada... Ou, sendo tudo na vida de alguém. Estamos chegando a um nível exagerado de isolamento para com o mundo do qual só comparamos em filmes de George Lucas. Carro com vidro fumê; casas com altos muros, empresas com secretarias exigentíssimas, e um farto aparato tecnológico para separar-nos do mundo, propriamente dito... Sem contar os cargos, que nos destacam da plebe: Sou Jornalista! Sou Médico! Sou Advogado! Sou isto, sou aquilo... São tantas formas de destaques que mais parecemos um burro de cigano: De tão enfeitado!
O caro(a) Leitor(a) já parou para analisar qual foi o dia em que apenas falou para alguém: Oi, Sou João... Simplesmente isto... Tudo Bem? Como posso lhe ser útil? São frases tão simples em serem ditas, mas tão escassas em nosso dicionário atualmente. Contudo, é corriqueiro antes do nome nos destacar: Sou Doutor. Sou Mestre. Sou o cara!
Estamos tão isolados em uma redoma, da qual criamos, que fica até impossível prestar um serviço para a população, ou até mesmo nos aproximarmos dela. Pergunto-me, como seria se Mahatma Gandhi direcionasse aos simples mortais: OI, sou Gandhi, advogado formado em Londres, e vou libertar a Índia! Ou se Martin Luther King falasse pra gente: Oi, sou o cara, vou fazer um discurso que vai mudar o mundo! Ou se Madre Teresa de Calcutá pedisse para alguém fundar uma entidade por codinome “Missionárias da Caridade” e promove-la como presidente fundadora! Enfim, sob a égide do exemplo: Esses três supra mencionados deixaram de lado títulos e prerrogativas profissionais e se doaram ao próximo, ao mundo.
Desta forma, sabemos que o voluntariado ainda é insignificante no Brasil, inclusive em Rondônia, mas, aos poucos, temos que mudar esta estatística e deixar de lado as patentes e promover uma revolução no pequeno mundo do qual somos importantíssimos. Um advogado pode ao menos por mês defender uma causa que se acredite ser nobre; um jornalista defenderá uma bandeira da qual se ache ser importante para a evolução humanitária... Um médico, um enfermeiro... Enfim, se cada um fizer um pouco, este virará muito no apanhado geral.
Pretendo não falar de mim neste artigo, para não gerar confrontos arrogantes, pedantes, ou de forma julgadora, ou comparações idiotas; pretendo sim! Buscar junto aos meus leitores(as) o bem que está lá intocado em seu coração e que coloque para fora da forma que lhe convier. .
A AÇÃO.
Ainda não vi preguiçoso(a) alcançar algo na vida com facilidade, apenas levando a fama pelo trabalho executado por outro, apenas por ser possuidor do cargo de gerência; seja em ordens filosóficas, seja em empreendimentos afins; o Líder é respeitado pela sua obra, pelo que já edificou e pelo que arregimentou administrativamente para não deixar sua obra ruir.
A ação é a única forma dos homens (mulheres) serem comparados aos Deuses, pois a partir deste patamar evolutivo se deu – se dá - a criação; por isto que constatamos as ruínas de entidades quando se indicam pessoas que não são preparadas para o oficio. Ser amigo(a) de quem está no poder não garante sucesso ao empreendimento; as pessoas tem que ter ação.
Humildade.
Além da ação, é preciso deixa o cargo que nos ornam de lado, e o vanglorismo, e promover o intercâmbio entre pessoas de cargos inferiores no único objetivo de a ação ter sucesso. Só a humildade garante sabermos o que somos, e o que vamos fazer; e assim a obra será edificada.
Sem Reconhecimento.
Porquanto, além da ação, da humildade, fecha-se o círculo do sucesso através do não reconhecimento pelo trabalho edificado; até mesmo, nesta ocasião, não precisando “assinar” a grande obra, deixando para a humanidade fazer uso do legado dos “incógnitos”...
Assim, esta tríplice coluna faz erguer qualquer mestrado; Portanto meus leitores... Em que lhe posso ser útil?
Miguel Montte
eluscohens@oguapore.com.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Colóquio dos Aprendizes Elus Cohens

P. - "Qual é a origem da Ordem que professamos?
R. - Sua origem vem do Criador e começa desde os primeiros tempos de Adão e de lá até nossos dias.

P. - Como pôde perpetuar-se esta Ordem até nós?
R. - Pela misericórdia do Grande Arquiteto do Universo, que enviou emissários adequados para manifestar esta Ordem entre os homens, para sua própria glória e justiça.

P. - Que utilidade tinha esta Ordem para os homens dos primeiros tempos?
R. - Servia-lhes de base e fundamento espiritual para executar as cerimônias do culto do Eterno e, também, para conservar a pureza de seus princípios primitivos e suas virtudes e poderes espirituais.

P. - Que emissários empregou o Grande Arquiteto para perpetuar esta Ordem entre nós?
R. - Desde Adão até Noé, desde Noé até Melquizedec, até Abrahão, Moisés, Salomão, Zorobabel e o Cristo".

Martinez de Pasqually proclama, desta maneira, sua ortodoxia e continua a obra social e cientifica que principiou quando apareceu o homem sobre a terra e que não concluirá até que a raça humana venha a se extinguir.

É certo que a Tradição não se perdeu nem pode perder-se, porém, quando os encarregados de transmiti-la faltam a seu dever, os Guardiões Invisíveis da Verdade, mandam missionários a quem conferem poderes especiais; afim de que as nações não sumam pôr completo na noite espiritual.

Martinez, no seio da Ordem dos Elus Cohen, praticava o que se denomina operações mágicas. Conforme o próprio testemunho de Saint-Martin, o Mestre reunia seus discípulos em uma habitação qualquer, sem dúvida purificada por meio de uma operação preliminar. Martinez traçava em seguida um círculo no centro do quarto e escrevia nele, em língua hebraica, o nome dos Anjos e outros de caráter Divino que fossem necessários.

Tais preparativos assombravam aos principais e, possivelmente alguns teriam perguntado, no início, porque eram necessários tantos preparativos para comunicar-se com o Céu. Porém, estes em seguida davam-se conta que não havia razão para arrepender-se em empregar tais precauções, uma vez que, desde o instante em que as conjurações eram formuladas, as Influências Superiores começavam a manifestar-se e a dar eloqüentes provas da realidade de sua existência no mundo invisível. Aqueles que assistiam a tais experiências tornavam-se iluminados, quer dizer, para eles a existência do mundo invisível e a imortalidade da alma convertiam-se em realidade mais positiva que a existência do mundo físico. Desta maneira, estes iluminados chegavam a desprezar a morte e estavam sempre dispostos a tudo para propagar e defender as doutrinas que professavam.

Nos ensinamentos de Martinez, em conseqüência, os Trabalhos práticos tinham um grande destaque. Estes trabalhos consistiam na evocação do que Martinez chamava "A Coisa"; a que se manifestava por certas fases, quer dizer, por aparições fugitivas e luminosas. Esta entidade, posteriormente, firmou seus escritos com o pseudônimo de Filósofo Desconhecido, pseudônimo que Louis Claude de Saint-Martin adotou em seguida, pôr ordem da própria "Coisa". Conforme declaração própria de Saint-Martin, escreveu uma parte de suas obras sob seu ditado. O Filósofo Desconhecido ditou 166 Livros de Instruções, dos quais Saint-Martin conseguiu copiar alguns. Destes livros, mais ou menos 80 foram destruídos em 1790 pelo próprio Filósofo Desconhecido, a fim de que não caíssem em mãos de Robespierre, que havia mandado dois de seus sequazes para deles se apoderarem.

O último grau dos Elus Cohen era o de Réau-Croix. Os historiadores, seguidamente, confundiam este grau com o de Rosa-Cruz. No entanto, este último constitue o cume de uma larga Tradição esotérica, transmitida através dos séculos, enquanto que os Réau-Croix (Poderosos Sacerdotes) constituíam a mais alta dignidade hierárquica do sistema ocultista de Martinez. Willermoz, em uma carta dirigida, em 20 de outubro de 1780 ao Príncipe de Hesse, escreveu:

"Admito os conhecimentos dos Rosa-Cruzes, mesmo que se baseiem em um fundamento temporal em sua natureza, de maneira que não operem senão sobre a matéria mista, ou seja, sobre uma mistura do material e do espiritual e obtenham, em conseqüência, resultados mais aparentes do que os Rèau-Croix, que operam sobre o espiritual-temporal e cujos resultados se apresentam em forma de hieróglifos".

A influência das idéias de Martinez foi enorme. A ele pode-se atribuir a vocação de Pernety, o fundador dos Iluminados e dos quais derivaram os Philaléthes, a quem se pode considerar, por sua doutrina, os precursores da Revolução Francesa.

Martinez contou no número de seus mais ardorosos discípulos, além de Saint-Martin e Willermoz, o Barão de Holbach, o célebre autor do Sistema da Natureza; Duchantenau, a quem se devem os quadros místicos mais procurados pelos amantes deste gênero de pintura; Andreas Chenier; Gazotte; Mirabeau; etc.. Em 1772, Martinez embarcou para São Domingos, onde um parente seu lhe havia deixado uma herança muito grande. Ali morreu em 1774.

Pode-se dar a denominação de Martinesismo à corrente de pensamento e ao movimento ao qual deu origem Martinez de Pasqually. A Ordem dos Elus Cohen foi dissolvida em 1780, desaparecendo oficial e oficiosamente no Convento Maçônico de Wilhemsbad, no qual, entre outros, estiveram presentes os mais altos dignitários das diversas Ordens Iniciáticas daquela época. Entre estes, deve-se mencionar Louis Claude de Saint-Martin, Willermoz e o Conde de Saint-Germain, como emissário dos Grupos R+C mais secretos da Europa.

Martinez de Pasqually expôs suas doutrinas em seu livro intitulado "Tratado da Reintegração dos Seres em suas primeiras propriedades, virtudes e poderes espirituais e Divinos". Nesta obra, Martinez expõe sua teoria da Queda e da Reintegração.

eluscohens@oguapore.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Artigo: Mãe, a Rosa e o Amor. Por Miguel Montte.

O tempo realmente é o senhor da razão. Se anteriormente era a mulher o número 2, – Por ser Adão 01 – o número da confusão; hoje a mulher se tornou imprescindível na vida de qualquer pessoa, e, se a nossa cara-metade andrógina anda por ai; acho bom encontra - lá logo, porque dá uma canseira andar com as “erradas”, podendo estar com à certa o tempo-inteiro.
Pois bem, na história da humanidade, foram elas que derrubaram Reis, cortaram cabeças, dizimaram nações, enfim, armações das mais cruéis foram traçadas por elas, sem contar, as confusões que fazem em nossas vidas; até hoje... E nós não podemos viver sem estas confusões. Não é mesmo? Mas, estas confusões foram dissipando-se e elas foram surgindo do nada e durante os últimos dois mil anos, de confusão (02) passaram a ocupar o posto de Líder.
Hoje, cientistas já traçam teorias, das quais relatam que a mulher consegue raciocinar melhor que os homens; outros, contudo, apregoam que a inteligência emocional da mulher resolve problemas dos quais os machos não conseguiriam lidar, pela forma abrupta com que lidam com suas adversidades. No sexo, a mulher buscou seu espaço, e quando a igreja católica dizia que era proibido sentir orgasmos, onde seu dever era apenas de “procriação”; hoje, elas, porém, já nos dão aulas de um tal de ponto “G”.
Foram cinco mil anos cruéis que as mulheres enfrentaram, relegadas a própria sorte, sem direito a voz, a presença e a edificação de um ser evolutivo; Antes, sem direito a voto, hoje, Presidenta da República Federativa do Brasil – Dilma -, e já tivemos em Rondônia uma Presidenta do Tribunal de Justiça (Atual presidenta TRE-RO) – Zelite Andrade... Pois bem, são as mulheres em busca do lugar ao SOL... Se Adão foi inconseqüente buscar sua alma gêmea através de sua própria carne, pelo menos, a essência pura divina nos provou que a felicidade estar dentro da gente mesmo, mesmo em forma de uma costela.
E a mãe? A partir deste estágio, o número dois, antes relacionado à confusão, passa agora a ser a fonte exclusiva onde une o material com o espiritual: A dualidade. Neste enfoque, o amor materno edifica um outro ser, e não existe peremptoriamente algo mais puro e sóbrio e caloroso que o amor materno: É mágico. Filhos batem em mães... Elas perdoam... Maridos batem em esposas... Elas perdoam... Assim, não consigo decifrar a fonte de onde resulta tanto amor, para doar e nunca faltar, e quando precisar, a Mãe está sempre lá para dar mais amor... Nesta dualidade, matéria e espírito, a providência divina determina mais regalias as Mães que a qualquer outro ser.
Ainda não compreendo porque as mulheres tanto sofrem nas regiões subdesenvolvidas deste planeta; ainda, no nosso nordeste brasileiro, e até mesmo em Rondônia; violência, estupro, segregação... Como se com elas fossem diferente o grau de evolução, do qual seriam a base de ferro e a fogo... Quiçá: Filhas de Jó.
Assim, admito, do alto machismo que reina nestas veias paraibanas, que tem Mãe que vale por mais de 10.000 homens. Existem Homens que não valem uma Mãe... Por tudo mais que falaram e por tudo mais que irão dizer... Seria redundante falar sobre as mulheres em seu grau evolutivo atual, e mais, estamos em nova era: onde o amor de mãe é como uma rosa que desabrocha... Inesquecível, imprescindível, uno, potente... Reafirmo que Mãe é a coisa mais sagrada que Deus possa idealizar... Mãe é 10... É Uno... É a Rosa... É a Cruz... É a personificação do amor divino... Feliz dias das mães a todas minhas leitoras... (E a você em especial, meu cabelo “cor-de-ouro”, futura Mamãe!)

eluscohens@oguapore.com.br