quinta-feira, 18 de junho de 2009

UM MISTÉRIO CHAMADO DOM MARTINEZ DE PASQUALY E SEU ELUS COHEM

UM MISTÉRIO CHAMADO DOM MARTINEZ DE PASQUALY E SEU ELUS COHEM
Dentre todas as escolas de mistério, uma das que mais gera curiosidade, pesquisa e devoção é sem dúvidas os Sacerdotes Eleitos do Universo, ou se preferirem Elus Cohem. Tentar então descobrir sua origem, sua herança e seu legado torna-se uma missão apaixonante. Para descobrir o véu que envolve esta Ordem, é necessário vislumbrar com um pouco mais de cuidado seu principal personagem, Dom Martinez de Pasqualy, este talvez um mistério ainda maior do que a Ordem que ele fundou.
Já foi suficientemente discutido a nacionalidade de Pasqualy. Alguns como, por exemplo, Manuel J. Granda, o julgam Português, já René Guénon o qualifica como Francês e finalmente Van Rijnberg crê em sua nacionalidade Espanhola. Fundamentalmente este particular pouco importa, teríamos que nos ater em minúcias de apelidos, diferentes formas de escrita, afiliação, estórias e a bem da verdade jamais saberíamos a realidade. Uma questão, entretanto é digna de ser dissecada, afinal de contas Pasqualy era Cristão ou Judeu ?
A este particular vamos dedicar algumas linhas.
Toda a coerência de Pasqualy repousa em ensinamentos do velho testamento e voltada à ótica Judaica, entretanto quando de sua partida para San Domingos , foi expedido um "certificado de catolicidade" o que ratifica sua devoção à Igreja Católica Cristã, além do contrato de seu casamento realizado com documentação cristã, desta forma materialmente falando, poderíamos afirmar que Pasqualy era Católico Cristão certo?.....Talvez, Franz Von Baader é da opinião de que Pasqualy havia sido tanto judeu como cristão, seria ele então um judeu convertido a cristão novo? Existe ainda uma narrativa muito interessante e estranha: Saint-Martin, em seu livro "Le Crocodile", apresenta certo "judeu espanhol" de nome Eleazar, ao qual atribui de maneira clara e até evidente demais, muitas das características de seu primeiro mestre Pasqualy. Descrevendo por alguns instantes a narrativa apresentada por Saint-Martin neste livro, o autor explica as razões pelas quais o judeu Eleazar havia sido obrigado a abandonar a Espanha e refugiar-se na França: "Em Madri tinha um amigo cristão que formava parte da família de Las Casas. Depois de haver logrado certa prosperidade em uma atividade comercial, se viu repentinamente alcançado por uma bancarrota fraudulenta que o deixou na mais completa miséria.
" Imediatamente acudi a seu lado, a compartilhar sua desgraça e oferecer-lhe os escassos recursos de que minha medíocre fortuna me permitia dispor. Porém como tais recursos eram insignificantes para sanear os negócios, cedi ante a amizade que a ele me unia e, deixando-me transportar por tal sentimento, e munido de certos meios particulares que me ajudaram muito prontamente a descobrir a fraude de seus exploradores, e inclusive o esconderijo onde se haviam depositado todos aqueles bens que lhe haviam subtraído. Por iguais meios procurei a possibilidade de recuperar todos seus tesouros e a disponibilidade dos mesmos, sem que aqueles que os haviam subtraído suspeitaram sequer que alguém os havia recuperado. Sem dúvida foi um erro utilizar ditos meios para lograr semelhante finalidade, posto que os mesmos não devem aplicar-se mais que à administração de assuntos que nada tem a ver com as riquezas deste mundo. Em conseqüência, recebi escarmento. Meu amigo, educado em uma fé tímida e receosa, suspeitou que quanto eu havia feito por ele se devia a sortilégios. Seu fervor religioso triunfou sobre seu agradecimento, assim como minha diligência em ajudá-lo havia triunfado sobre o meu dever. Me denunciou assim a sua Igreja simultaneamente como feiticeiro e como judeu. Os inquisidores foram advertidos imediatamente; me condenam à fogueira ainda antes de arrastar-me, mas no mesmo momento em que decidem minha captura, recebo aviso, pelos mesmos meios particulares, da sorte que me espera, e sem demora busco refúgio em vossa pátria." (Le Crocodile, 23).
Esta narrativa se torna muito próxima de alguns fatos conhecidos da vida de Pasqualy : no único documento autêntico conhecido sobre o nome completo de Pasqualy que foi aliás publicado por Papus é a certidão de nascimento , a exata grafia : Jacques Delivon Joacin Latour de La Case, Don Martinez de Pasqually", nota-se La Case "afrancesado" ou Las Casas em Espanhol, é muito parecido com o nome da família cristã amiga do judeu Eleazar. A discussão ainda pode ir longe pois muitos afirmam que Pasqualy era judeu; entretanto com certeza não o era da ótica religiosa, uma vez que está mais ou menos comprovado que ele era católico, ou na pior das hipóteses queria que as pessoas assim o reconhecessem.
Pois já que documentalmente afirma-se que Pasqualy era Cristão, o que certamente esta afirmação não quer dizer que a sua raça não seja semita, de onde vieram seus conhecimentos, sua tradição e sua iniciação?
A única informação que nos poderia indicar a verdade é a possibilidade de que Pasqualy tenha realizado algumas viagens antes do inicio de suas atividades iniciáticas na França e que tenha recebido nestas ocasiões seu conhecimento e sua tradição. Desaponto o caro leitor sobre este particular, pois não se tem informações precisas sobre por onde e quando Pasqualy viajou, há afirmação desencontradas de que ele haveria estado no Oriente , van Rijnberk crê poder confirmar esta tese em uma passagem do Tratado da Reintegração dos Seres, onde Pasqualy parece dizer que tenha estado na China, porém esta jornada se é que existiu , poderia ser corroborada por uma carta de Pasqualy onde se encontra a frase: "Meu estado e minha qualidade de homem verdadeiro me mantém sempre na posição que ocupo" (extrato publicado por Papus). Esta frase, que é especificamente taoísta, é por outro lado a única deste tipo utilizado por Pasqualy. Por outro angulo, quando ele fala da China, não se pode tomar em sentido literal, pois como afirmou Le Forestier, Pasqualy emprega a palavra "chino" como uma espécie de anagrama de "Noaquita" ou "Noachita", termo muito utilizado pelos Maçons do Rito Escocês e principalmente dos Ritos Adonhiramita e de Misrain, e que quer dizer descendentes de Noé ou os que seguiram os preceitos que o Senhor dera a Noé, na ocasião em que Este deixara a Arca da Aliança.
Cronologicamente falando Pasqualy não pode viajar muito, pois se é verdade que nasceu até 1727, suas viagens não puderam alongar-se por muitos anos, porque sua atividade iniciática conhecida começa em 1754, nesta ocasião tinha apenas com 27 anos . Devemos então nos adiantarmos em nossas pesquisas. O Príncipe Christian de Hesse-Darmstadt afirmou que: "Pasqualy assegurava que seus conhecimentos provinham do Oriente, Porém é presumível que os tinha recebido da África", na África ??? presume-se então que deveria ser a África mais próxima da península Ibérica ou mais precisamente, dos povos que conheciam a cultura ibérica especialmente espanhola e com certa tradição esotérica antiga. Não poderiam ser outros que serão os judeus sefardíes, que se estabeleceram na África do norte depois da sua expulsão da Espanha . Esta informação nos serve para explicar muitas coisas: em primeiro lugar, a influencia dos elementos judaicos na doutrina de Pasqualy; explicando-se então as relações que demonstra ter mantido com os judeus, também sefardíes, de Burdeos, assim anteriormente citado por Saint Martin na apresentação de Eleazar como um "judeu espanhol" ; derradeiramente, a necessidade que teve, com vistas ao trabalho iniciático que devia desenvolver-se num ambiente não judeu, de "agregar" a doutrina recebida de tal fonte sobre uma forma iniciática propagada pelo mundo ocidental e que, no século XVIII, não podia ser mais que a Maçonaria. O que devemos ter em mente é o fato de que Martinez jamais mencionou a origem exata de seus conhecimentos, e que se refira vagamente ao "Oriente" . Naquelas circunstancias em que se encerrava a conjuntura européia não se podia transmitir a iniciação tal qual a havia recebido e não devia revelar sua origem. Certamente nos livros de que tenho conhecimento Pasqualy não fez alusão clara de quem recebera seus conhecimentos limitando-se a confirmar apenas o recebimento da tradição : "Nunca tentei induzir ninguém ao erro, nem tampouco enganar a pessoas que de boa fé se acercaram a mím para assimilar os conhecimentos que me transmitiram meus predecessores". Citado por Papus, Martinez de Pasqually, pág. 122.
O que podemos afirmar com certeza, já imersos num mar de incertezas, é que a iniciação recebida por Pasqualy não era aquela da Ordem dos Eleitos Cohen, logicamente porque não existia Elus Cohem antes de Martinez de Pasqualy.
Podemos então acreditar na tese de René Guenon de que Pasqualy havia recebido a "missão" de parte de alguma organização iniciática não perfeitamente identificada, ou como pode ser que sua Ordem não haja estado de algum modo totalmente estruturada desde o começo, com seus rituais e graus, e que de fato não tenha podido superar jamais o estado de esboço imperfeito, sem incluir nada definitivamente estável a ponto de seus mais próximos secretários Saint-Martin e Willermoz não conseguirem dar seqüência à obra de seu Mestre ! Seja como for o que deve ser importante para todos os Martinistas modernos é sua raiz , sua tradição que remonta à Pasqualy, a Saint-Martin e também a Willermoz, senão vejamos : As duas letras que ainda hoje são a única assinatura de um verdadeiro Martinista, qualquer que seja a sua interpretação , exerceu e exerce uma verdadeira fascinação ao mundo profano; e não é necessário ir muito longe para saber sua origem, principalmente quando alguns Eleitos Cohen usavam estas iniciais em sua própria assinatura. Novamente Van Rijnberk formula uma hipótese muito aceitável, segundo a qual estas duas letras haviam sido o signo distintivo do "Soberano Tribunal" encarregado da administração da Ordem e da qual tomavam parte Saint-Martin e também Willermoz, curiosamente não havia neste signo um significado de grau e sim uma função, uma obrigação, um trabalho. Esta informação deve ser especial e cuidadosamente estudada pelos Martinistas. Poderia parecer estranho que Saint-Martin tenha eleito tais iniciais em vez de, por exemplo, R.C de Réaux-Croix., a não ser que houvessem contidos em si algum significado simbólico próprio. Como quer que seja, é um fato curioso, que demonstra que efetivamente Saint-Martin lhes atribuía uma certa importância, e é que em seu "Le Crocodile" formou com essas iniciais a denominação de uma imaginaria "Sociedade dos Independentes", que por outro lado não é verdadeiramente uma sociedade nem tampouco uma organização qualquer, e sim uma espécie de comunidade mística presidida por Madame Jof, quer dizer, pela Fé personificada . Uma outra coisa digna de citação é que até o final da história, um judeu, o nosso conhecido Eleazar, foi admitido nesta "Sociedade dos Independentes". Sem dúvida pode encontrar-se ali uma citação, não a Pasqualy pessoalmente, mas sim à passagem de Saint-Martin pela doutrina dos Eleitos Cohen e seu misticismo. Quando se comunica a um membro qualificado o significado destas iniciais, como uma espécie de sinal de reconhecimento, ou melhor como um legado , não quer dizer de forma alguma que este pode considerar-se membro de um grupo com privilégios e prerrogativas, muito se enganam os que assim pensam. A senda é aberta, infinita e gloriosa porém somente aos que a percebem e sentem no coração.

Coluna MísticaVendendo a palavra sagrada – Por Miguel Monte.

Coluna MísticaVendendo a palavra sagrada – Por Miguel Monte.

O termo chulo “vender” foi propositadamente inserido neste artigo, pois acredito que homens e mulheres de sucesso sempre estão vendendo algo, ou suas imagens de competentes, afáveis... ou os serviços ou os produtos de suas áreas profissionais, ou até mesmo, vendendo as suas ideologias de vidas a outros que possam comprá-las; Pode-se trocar o termo vender por ofertar, por divulgar... Pode-se trocar o termo comprar por adquirir... Enfim... Daí que se assemelha ao título deste artigo: “Vendendo a palavra sagrada”, e, explorando este nicho, eis de questionar ao leitor, se já vendeu a palavra sagrada no dia de hoje a alguém? Subtende-se como palavra sagrada àquelas tidas pelo caro leitor como santificadas; expressas por pessoas iluminadas por Deus, ou até mesmo pelo próprio Deus, e que pairaram em suas mãos de forma que continuadamente pudessem ser expostas ao seu ciclo social... No objetivo claro de resgatar alguém da obscuridade.
Eis que ainda jovem me deparei com o livro de Og Mandino, O maior Vendedor do Mundo, que contava a história de Hafid, que tal como seu pai adotivo Pathros, queria ser o maior vendedor do mundo e assim foi posto a prova.
Pathros entregou a Hafid uma túnica de sua fabricação, com sua logomarca impressa, uma estrela bordada de cinco pontas, e Hafid tinha como tarefa ir à cidade de Belém, - uma cidade muito pobre - vender a túnica em quatro dias, e assim, conseguir o maior preço possível pela dita túnica. Hafid então partiu para Belém desanimado em seu burro, e ao chegar à cidade oferece a túnica aos transeuntes sem conquistar sucesso para o intento. Já no último dia da missão, Hafid vai dormir em uma gruta atrás de onde fazia suas refeições e ali descobre que um casal está na gruta com uma criança em uma manjedoura; Hafid não pensa duas vezes e vai até o seu burro pega a túnica vermelha e cobre a criança recém-nascida. O casal agradecido e perplexo por ter ganhado uma cara túnica da qual cobre seu filho e agradece ao rapaz, enquanto este monta em seu burro e dá a partida para o encontro com seu pai Pathros.
Ao chegar Hafid conta envergonhado ao seu pai, que falhou em sua missão de ser o maior vendedor do mundo, pois, ao invés de vender pelo maior preço a túnica, a doou para cobrir uma criança recém-nascida que tremia de frio em uma manjedoura. Pathros afirmou para Hafid que ele não tinha falhado e a partir daquele dia seria o seu sucessor, como o maior vendedor do mundo, e ali receberia os dez pergaminhos que jaziam em um baú. Dentro deste baú, Hafid encontrou o segredo para se tornar bem sucedido: Amor a si e aos outros, colocar um tijolo de cada vez, retirar palavras do seu vocábulo como, desistir, fracasso, etc... Persistir, ignorar obstáculos, um novo dia será sempre melhor que os anteriores, Eu sou o maior milagre da natureza, não existe ninguém igual a mim, eu vencerei... (Estas eram as palavras de incentivo que estavam no Baú) Assim foi feito, Hafid levou a risca estes ensinamentos e se tornou rico, além de ser o maior vendedor do mundo.
Quando pressentiu que um novo maior vendedor do mundo estava por aparecer e lhe suceder, Hafid doou toda sua fortuna, ficando apenas com um pouco para o seu sustento; Certo dia, um homem maltrapilho apareceu no palácio de Hafid querendo lhe falar com urgência; este homem trazia uma túnica vermelha manchada de sangue com uma estrela bordada, (era a mesma túnica que ele – Hafid- cobriu uma criança na manjedoura) e dizia que a túnica era do messias, Jesus, o cristo, e que ele pediu para entregar-lhe; Hafid emocionado segurou a túnica em suas mãos e pediu para que o homem contasse toda a história da vida de Jesus... O homem contou que Jesus tinha nascido em uma gruta, daí Hafid logo entendeu que teria que passar para aquele maltrapilho os ensinamentos do maior vendedor do mundo para que ele pudesse vender a palavra sagrada.
Este livro de auto-ajuda de Og Mandino, não só vendeu 50 milhões de exemplares em todo o mundo, como vem se mantendo na lista dos mais vendidos de toda a história editorial universal; Além, de influenciar executivos de todos os ramos profissionais, fazendo com que eles ofereçam as palavras sagradas àqueles que mais precisam delas. Para nós, publicitários e jornalistas, que como eu há mais de 20 anos labutam nas profissões criadas a fazerem o bem, chega a um momento da vida, que nos deparamos com aquela túnica que deixamos a alguém em um passado remoto, e que, a vida, que funciona como um círculo em voltas de 360º nos oferece a oportunidade através dos nossos talentos de levar luz àqueles que mais precisam, utilizando assim, quaisquer que sejam as ferramentas, a exemplo da bíblia sagrada, do alcorão, do livro dos mórmons, do livro dos adventistas, da liturgia rosacruz ou maçônica, ou mesmo dos fundamentos da igreja católica e dos evangélicos, ou mesmo do candomblé, visto, pois, que a de ser utilizada até mesmo a compreensão de cada um a respeito da palavra sagrada.
Notoriamente, conheço cidadãos que fazem serviços voluntários no intuito de ajudar idosos, e mesmo assim, eles não perdem seus status quo; conheço médicos que fazem serviços voluntários, dentre outros, mas, são poucos publicitários e jornalistas que fazem serviços voluntários, apesar de militarem em profissões com exímia penetração de massa. Porquanto, conclamo a todos os jornalistas e publicitários de Rondônia que adotem filantropicamente uma causa, podendo ser, um lar de idosos, uma creche, um bairro, uma rua, uma família, uma criança, e deste tema, através dos seus talentos de comunicação, consigam mudar a vida destas pessoas, atesto! Sem sombras de dúvidas que o “retorno” voltará em menos de 72 horas; na forma que as forças cósmicas decidir... Já imaginou se você desse a sua túnica a uma criança hoje?

Miguel Monte é publicitário/Jornalista – E-mail: miguelmonte@oguapore.com

Um castelo de Areia. Por Miguel Monte

Um castelo de Areia. Por Miguel Monte


O articulista paraibano José Nêumanne Pinto argumentou hoje cedo que as operações da Polícia Federal muitas vezes são denominadas de Castelo de Areia, pois são facilmente demolidas pelas intervenções de bons advogados, da estirpe do nosso Orestes Muniz; Tanto é voraz o pensamento de Pinto que a PF está tendo uma dor de cabeça danada frente ao batalhão jurídico que articula a defesa de Daniel Dantas, um dos homens mais ricos do Brasil; Outro que caiu na malha fina da PF e se saiu bem, foi o bilionário brasileiro Eike Batista; este, por sua vez, teve sua imagem pouca arranhada.
Então, a PF (Como qualquer outra polícia) ganha fácil dos três P´s: Preto, Puta e Pobre, porque quando encara bancas de advogados renomados no país, o tiro sai pela culatra, fica então registradas as ações da PF através dos espetáculos cinematográficos registrados pelas lentes da mídia; fato, agora combatido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), onde não se pode usar algemas em pessoas que não ofereçam resistências à prisão, dentre outras; Contudo, ainda se nota “furos de reportagens” onde a imprensa é informada das ações da PF; mas quem informou a imprensa? Não se sabe; não se viu?
É fato inconteste, que segundo as leis da Física, e da gravidade, (adicionada ao Marketing) tudo que sobe tem que descer, obrigatoriamente! Quando os publicitários iniciam as operações de marketing em determinados “Produtos” sabe que haverá índices elevados de ascensão, maturação e saturação, ou estagnação. Isto quer dizer que a PF entrou em um reduto que seus especialistas não entendem (a não ser que tenha algum marqueteiro no meio da PF, coisa que eu desconheça), o reduto do Marketing, pois se os peritos, policiais, delegados da PF e etc. são treinados para combater o crime organizado, padecem agora na luta corporal entre a entidade e o marketing; nota-se os marqueteiros de Dantas utilizando suas “ferramentas” contra a PF, e está se rebolando como pode.
Se tudo que sobe, tem que descer, segundo a lei da gravidade, e até mesmo pela evocação da lei da ação e reação, que rege o universo, a imagem da PF já começa a deteriorar-se a partir da análise das ações realizadas, e filmadas, via a contabilidade da finalização dos seus processos, quando o cidadão comum, aquele! Que come jabá, farinha e feijão com arroz, se perguntar: “Mas, pro mode aquele moço só pegou este tanto de cadeia? E o Zezinho, que roubou uma goiabada pegou três ano?”
Então, me pergunto: “Até aonde vai este Castelo de Areia?” até o final do governo Lula? E depois vai servir ao Serra? E perseguir os petistas? De outra forma, porque a PF não investiga os empréstimos liberados pelo BNDES aos grandes conglomerados de comunicação do Brasil? Medo? Continuo com a tese dos três P´s.
Longe de ter medo de promotores de justiça, ou de policiais federais, estaduais ou municipais, eu os tenho como respeito, como respeito a todo e qualquer funcionário público; mas, em alguns momentos na vida, onde as pessoas são submetidas a vexames públicos pelo fato de armações de adversários, eu lhes asseguro que não adianta ficar irado, pois neste momento, desta adversidade, inclusive como agüentam agora os diretores da Camargo Correa, basta, evocar a Justiça de Deus, e seus anjos, e se confrontar com ela: “Se eu devo, eu pago; Se eu não Devo, quero neste exato momento que se inicie o pior dos castigos para os meus inimigos!”. Lógico, se você for uma pessoa onde tenha contato direto com Deus, em “um” só pensamento, a coisa funciona e rápido.
Assim, tenho como exemplo na história quando Martinez Pasqually foi roubado pelos seus sócios e perseguido pela inquisição: Todos, absolutamente todos os inimigos, morreram de Câncer, peste bubônica ou doenças congêneres. Simplesmente; ele pediu a proteção divina, dos anjos e de Deus. Está feito.
Ontem, o Jornal OGUAPORÉ publicou uma matéria alusiva as supostas novas operações da PF contra os poderes de Rondônia; furo de reportagem que supostamente vazou de lá de dentro; Por outro lado, há de se dá crédito a PF quando esta fica irada ao assistir na televisão, um cheque fictício de R$ 60 milhões de reais, sendo repassado ao Governo Estadual, pela Assembléia Legislativa de Rondônia, cheque este, e numerário, que nunca existiu em espécime, a não ser pela cabeça da propaganda enganosa que a redigiu.
Neste fato, a PF está com a razão, porque o “caboclo”, comendo farinha seca com rapadura, assistindo a TV e vendo a propaganda da Assembléia diz: “Oia, que cabra honesto, poupou o dinheiro e devolveu pra noz!” Arre égua!!! Digo eu!!!
Já dizia seu Ramiro, meu velho pai: “O mau do inteligente é pensar que todo mundo é burro! Vou ficando por aqui que já é hora de edificar o meu castelo, não de areia, pois tenho guardado muitas pedras, das muitas que me jogaram!!! Fiquem em paz profunda, sob os auspícios das forças divinas. Inté!!!
Miguel Monte.

:.Todo Mundo precisa de religião, mesmo com Padre Pedófilo e Pastor Sem-vergonha.:

:.Todo Mundo precisa de religião, mesmo com Padre Pedófilo e Pastor Sem-vergonha.:
Por Miguel Monte
Um articulista do Jornal Oestadão passou quase um mês tecendo comentários a respeito dos pastores inescrupulosos de Rondônia, sem surtir efeito algum; As igrejas estiveram lotadas, os templos mais ainda; Assim, nos vem à indagação, porque todo este sucesso religioso, mesmo com muitas manifestações contrárias?
Estou finalizando uma matéria a respeito das igrejas, mas já divulguei matérias semelhantes como concernente ao Dizimo e sobre as Igrejas e os negócios; que inclusive aumentou consideravelmente a audiência do site, porém, desta vez, iremos relatar o sucesso das igrejas e dos pastores: suas casas, onde seus filhos estudam; os casamentos magníficos de suas filhas abluídos a vinho franceses, enfim, vai ser um “Deus-nos-acuda”. Contudo, sabemos que em nenhum momento aumentará a rejeição dos ditos pastores, pois, os pobres coitados não largarão em hipótese alguma as igrejas; haja vista, que aquele lugar foi consagrado por ele, como um lugar especial para realizar seu contato divino com Deus.
Temos que concordar que é muito fácil ser líder religioso, a partir do momento quando se tem um embasamento cultural a respeito da doutrina que se prega, ou então, que saiba “ler umas coisinhas” e daí: Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Mas não pensem que os “líderes” religiosos autoritários e imperialistas estão enraizados apenas no ciclo religioso; existem também pessoas em ordens iniciáticas que estão em graus de estudos avançados que querem dominar os neófitos; Por experiência própria, me deparo atualmente com duas pessoas, que não gostam de mim, pois as desaprovei como líderes religiosas e espirituais...
Mas nem todo mundo tem esta percepção do bom e do ruim, a priori, quando as pessoas procuram algo para prover-lhes conforto espiritual, são presas fáceis aos predadores; eu, em particular, atravessei durante 14 anos a “noite negra”, (noite negra, na tradução em que você possa entender seria um cara sem eira e nem beira, ou seja: Ateu e Atoa) assim, freqüentei de Igreja Católica a Igreja Evangélica e outras; Porquanto, o meu contato com Deus ficava singularmente estabelecido de forma prosopopeica; Quando freqüentava a igreja católica, acompanhando meus familiares, me encontrava em paz com as músicas, porém, a partir das várias vezes em que freqüentava a liturgia a coisa se tornava retórica e robótica, passando a ser a mesma coisa todos os finais de semana; só mudando as músicas, o texto da pregação semanal, ficando a mercê de cada um a forma de encontro com Deus.
Já as Igrejas Evangélicas, (algumas) que, diga-se de passagem, eu gosto da oratória do Pastor Malafaia, pois, tem o dom de empolgar a platéia, caminha para a evocação do demônio mais do que para Deus, a partir do momento quando se clama: “Sai Demônio, Sai Demônio, Sai Demônio...” Assim ele não sai de jeito nenhum, porque quanto mais à gente pensa em uma coisa, mais esta coisa se torna presente! Está provado na neurolinguística; o certo seria: “Vem Cristo, Vem Cristo, Vem Cristo...” Para que através da entonação verbal em forma de mantra, a energia crística possa adentrar ao ser humano, em seu corpo espiritual e comungar da luz, da vida e do amor, resultando, notoriamente, na paz e na tranqüilidade esperada.
Por outro lado, a força do bem, é superior a força do mal. Em algumas igrejas onde os líderes são cafajestes, tipo padres pedófilos e pastores safados, as pessoas honestas estão “guardadas” (por Guardiões) pelas forças divinas, as forças provenientes de Deus; Pois, enquanto o safado está lá na frente do templo afirmando: “Quem tem um cheque, quem tem um terreno para doar para a igreja, quem tem 10% do salário...” as pessoas honestas que não tem nada, inclusive, ganham um salário mínimo por mês, começam a pensar da seguinte forma: “Meu Deus, ajude ao pastor a conseguir dinheiro para suas obras”. Inocentemente rogando a Deus um pedido, foi imediatamente enviado para os arquivos acásicos do universo, (seria um banco de dados onde ficam registrados todos os pensamentos e atos das pessoas em todas as suas vidas, ali, na contabilidade de Deus, se dá e se tira, dependendo do crédito e do débito de cada um, entendeu?) assim, Deus retira do Pastor sem-vergonha, em forma espiritual, ou material, e distribui de forma igualitária a todos que os circulam.
Desta forma é a justiça divina operando 24 horas por dia, contabilizando débito e crédito. Muitas pessoas não sabem o que estão plantando e o que estão colhendo; Conheço até um Jornalista que achaca políticos e me disse: “Rapaz, eu tenho muito dharma (crédito) porque ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”; Se ele pensa assim, cada cabeça uma sentença! Mas, voltando aos fiéis, quando analisamos seus semblantes, muitos são anêmicos, fúnebres ou vibrantes, luminosos, e alguns irradiam felicidades, enfim: “Os olhos são a janela da alma”; percebemos que alguns, com todos os problemas que existem, com falta de comida, emprego, crise existencial, crise matrimonial, mas, mantém um brilho nos olhos, uma vivacidade na cor da pele do rosto e um sorriso que derruba qualquer mau olhado; Conheço pessoas evangélicas e católicas que a paz irradia de um simples olhar, e vou nominá-las:
Uma evangélica de olhar sublime e em paz é a esposa do deputado federal Agnaldo Muniz; esta senhora sabe transmitir paz e luz às pessoas que lhes tem contato, o seu aperto de mão é fraterno que transmite tranqüilidade. Já uma católica iluminada, seria a Irmã Lourdes, das irmãs Marcelinas: “Ô menino! Você já fez aquela matéria? Quem tem coragem de dizer não? Levando uma bronca, acompanhada de um sorriso, de uma pessoa de um metro e meio de estatura que emana energia superior as hidrelétricas do madeira?
Pois bem, se existem as energias do mau, como as dos padres pedófilos e pastores sem-vergonhas, tenha absoluta certeza que elas são essenciais para a nossa sobrevivência e evolução; Pois, a partir deste pressuposto em confronto com nossas energias do bem, saberemos em que estágio evolutivo nos encontramos; estas forças negras nos vêm em forma de egoísmo, inveja, vingança, medo, ciúme, consumo exacerbado, ambição, e etc... Enquanto as forças do bem, as energias brancas, saem da gente em forma de pensamentos benéficos aos outros, edificação do bem, enfim, em forma principalmente de servir, de ser útil, pois pense na contabilidade de Deus, lá em cima existe um grande computador armazenando o que você fez ontem, faz hoje e fará amanha; você tem o livre arbítrio para decidir; se lança nesta contabilidade o bem, ou o mau; de qualquer forma vamos evoluindo, uns mais, outros menos...
Um toque:
Semanalmente mostrar-lhes-ei, sem aludir a onde aprendi; como fazer para neutralizar as pessoas com energias negras, tidas como pessoas fúnebres, do mau. Geralmente, ao fazer contato com pessoas deste jeito, você não vai perceber, mas seu corpo intuitivamente vai querer sair de perto, sem você notar; se obrigatoriamente a conversa se estender, você a olhe fixamente entre os olhos, acima um pouco do nariz e quando for apertar as mãos, aperte com força, e o seu dedo indicador lhe apertando fortemente o punho. Experimente que dará certo! De outra forma, em conversas com pessoas do bem... E que lhes façam bem, continue! Pois esta vibroturgia, ou esta troca de energia é muito revigorante... Quem dá, recebe!
Um bom final de semana a todos em Luz, Vida e Amor...
Miguel Monte:.

Coluna Mística: O Contato com Deus em Sete Níveis Diferentes; Qual Nível você se encontra? Por Miguel Monte.

Coluna Mística: O Contato com Deus em Sete Níveis Diferentes; Qual Nível você se encontra? Por Miguel Monte.


Após séculos conhecendo Deus através da Fé agora estamos prontos para compreender a inteligência divina. Deus está em todas as partes e até em nós mesmos; está inserido no mais facínora dos assassinos como no maior santo. Obviamente Deus está sempre presente, como em hebraico se chama “Shekhinah”; seria a luz que resplandece dos iluminados, ou o halo que ilumina os santos, ou a fé que exala dos crentes.
Zona de Transição.
Descasque todas as camadas de uma cebola e no centro encontrará um vazio; Descasque todas as camadas de um ser humano e no centro encontrará Deus. Sendo assim, a meu ver, Deus só pode ser descoberto quando a gente se olha no espelho; Deus não é uma pessoa, é um processo, e seu cérebro está programado para encontrar-se com ele, e, enquanto isto não ocorrer, você não saberá quem você é.
Os místicos desenvolveram processos eficazes para esta “viagem quântica” para com Deus; os santos e os místicos são os mais preparados para este contato, levando-se em consideração diversas culturas do passado: O corpo parece perder o seu peso; Sente-se a sensação de flutuar, ou estar olhando para baixo de um lugar de cima; A respiração se torna mais leve; A dor e o desconforto físico são minimizados; Uma sensação de energia percorre o corpo; As cores e os sons são intensificados, a sensibilidade de todos os sentidos é ampliada. A partir deste processo, como um “penetrar na luz”, os místicos denominam de “intemporais”, mas, poderia chamar também de “regresso ao lar”, quando tudo na pessoa mudou, interna e externamente. Quando se tem experiência desta forma seu cérebro responde de forma incomum, ele responde a Deus.
Então, Deus é como nós somos, e todo o universo é como nós somos; Sendo assim, você pode se tornar o autor de sua própria existência; Como um Deus do seu próprio destino.
O mistério dos mistérios.
Quem é Deus? Antes de você responder a você mesmo, se pergunte: Quem está perguntando?
Primeiro Deus: O protetor.
Este Deus se apresenta como:
- Vingativo; Imprevisível; Irritável; Ciumento; Julgador, impondo recompensas e castigos; Inescrutável; Às vezes misericordioso.
Deus, tanto quanto você no estágio um, é muito perigoso, ele usa a natureza para punir até seus filhos mais queridos, através de tempestades, inundações, terremotos e doenças; Contudo, os fiéis são obrigados a verem o lado bom desta divindade, visto que, por hereditariedade, os nossos antepassados, (primatas) enfrentando toda sorte de adversidade em um mundo cruel, necessitavam de um Pai protetor, mesmo com toda sua ameaça; assim, o cérebro antigo era teimoso e assim também Deus o era.
Até hoje, neste nível, temos reações primitivas, fato detectável na parte do sistema límbico do nosso cérebro, ou lutamos ou fugimos, são tendências das nossas reações primatas. O cérebro aciona o sistema endócrino, que injeta adrenalina na corrente sangüínea, forçando o corpo a cumprir sua ordem; vejamos a título de experiência, coloque-se na posição de um acusado inocentemente em um tribunal do júri: Um estranho fez acusação contra você, lhe forçando a comparecer na frente de um juiz. Mesmo você agindo de acordo com a lei, você e Deus, neste estágio um, não conseguirão evitar alguns sentimentos primitivos:
- Você vai acertar as contas com seu acusador: Deus é vingativo.
- Você vai tentar provar sua inocência: Deus é imprevisível.
- Você vai se irritar com toda esta injustiça: Deus é irritável.
- Você vai querer a atenção do tribunal em você: Deus é ciumento.
- Depois de declarado inocente, você quer punição para seu acusador: Deus é julgador, impõe recompensas e castigos.
- Você se pergunta a noite, como isto foi acontecer a você: Deus é inescrutável.
- Você pede justiça: Deus é misericordioso.
Como seu papel é proteger, neste estágio um, Deus falha quando o fraco é atingido pela doença, tragédia ou violência, Deus é bem sucedido quando escapamos do perigo e sobrevivemos. Foi assim, na condenação de Adão e Eva; Eva: “Multiplicarei os teus trabalhos e teus sofrimentos; e darás a luz com dor os filhos; Ansiarás pelo seu marido; e ele te dominará”. Condenação de Adão: “Tiraras o sustento da terra com trabalhos penosos todos os dias de tua vida; Ela te produzirá espinhos e abrolhos e tu comerás a erva da terra; Obterás o pão com o suor do teu rosto, até que voltes a terra, de que fostes tomados, porque tu és pó e em pó te hás de tornar”. Deus então destruiu uma família, colocando a culpa na humanidade em todos os seus atos.
Visto desta forma, sabemos que o Genesis foi escrito há dois mil anos antes de Jesus, o Cristo, e as mulheres eram submissas e os homens tiravam seus sustentos da agricultura, era desta extrema forma o Deus que eles precisavam... Primitivamente. Por ironia a parte, a serpente balbuciava no ouvido de Eva que se mordesse a maçã, Eva e Adão teriam conhecimento e se igualariam ao pai: “Claro que vocês não morrerão. Deus sabe que tão logo vocês o comam, seus olhos se abrirão e vocês serão como deuses, conhecendo o bem e o mal”. Constatamos, pois, que a partir do momento que os filhos tivessem “conhecimento” eles ganhariam “liberdade”, esta era a preocupação de Deus, guardar os seus através de ameaças e punição; o que ocorreu.
Portanto, os filhos agora punidos e precisando de proteção, nos posicionamos na condição de condenados, rogando por proteção neste mundo cruel. No estágio um, o bem e o mal, são bem definidos; Em uma vida boa, Deus lhe dar vestuário, alimentos, abrigo e uma família; Enquanto vida ruim, Deus lhe dar abandono e adversidades. Sabemos que a psique dificilmente separa o agressor do agredido; uma criança confunde amor e agressão no seio familiar; enquanto uma esposa agredida confunde amor e ódio em seu marido; Suas necessidades de um “protetor” são fortes demais...
Sendo assim, neste estágio primitivo só podemos encontrar Deus através de “fervorosa Devoção”: “Amar ao senhor teu Deus com todo o teu coração, todas as tuas forças e toda a tua alma”. Por outro lado, este Deus te dar proteção, pois ele está sempre lutando contra um potente adversário, o Satanás, e se você não seguir suas doutrinas você terá sua ira, de uma forma tirânica e sádica. Quem é Deus? Quem é você leitor? Estás neste nível de compreensão divina?
2 – Deus, o Todo poderoso.
Este Deus é: Soberano; Onipotente; Justo; Atende As Preces; Imparcial; Racional; Organizado segundo Normas.
O primeiro mandamento dado a Moises foi: “Não terás outros deuses diante de mim”. Deus nesta fase foi muito esperto, porque não queria concorrência em um mundo que já denotava ambição e disputa acirrada. Imagine se você e seu irmão disputam uma vaga em um time de futebol e o técnico vai tomar a decisão:
- Você tem que aceitar a decisão do técnico: O todo poderoso é soberano.
- Ainda que você deseje contestar: O todo poderoso é onipotente.
- Se você jogar melhor a decisão será em seu favor: O todo poderoso é justo.
- Você alerta ao técnico que precisa desesperadamente da vaga: O todo poderoso atende as preces.
- O técnico é bom julgador: O todo poderoso é imparcial e racional;
- Você precisa saber das regras: O todo poderoso formula normas e leis.
O nível dois pode ser resumido em “Vencer é aproximar-se da santidade”. Deus então aprova o vencedor. Então o bem é conseguir o que você deseja e o mal é qualquer obstáculo; E a recompensa é logicamente, obter o que você deseja. Mas neste nível entra a manipulação, que é conseguir o que você quer sem ser agressivo; Até Deus foi manipulador, quando destruiu o mundo através do dilúvio, em seu pacto com Noé, ele não usa sua força totalitária e passa a elogiar os que seguem a risca os preceitos morais, evitando demonstrar raiva, Deus envia uma enormidade de profetas para apregoar a culpa e combater o “pecado”.
A partir daí, Deus deu a sua bênção àqueles que se saíram bem, mesmo àqueles que centralizaram suas forças em si mesmo, buscando poder, sexo e dinheiro a custa de terceiros. Contudo, você se sente realizado, se não deu certo, você é uma vítima e precisa da intervenção divina. Neste nível, vício e fanatismo andam juntos. Deus é viciado em controlar a gente e quer que sejamos fanáticos por ele.
3 – DEUS DA PÁZ.
Você acredita que foi criado para servir a Deus? A partir deste nível você fica ciente que Deus foi criado para servir a você.
Não precisa nenhum Deus lá em cima para trazer paz e sabedoria, pois o córtex cerebral já contém o mecanismo para ambos. Quando uma pessoa relaxa a atividade do cérebro cessa, a predominância de ritmos de ondas alfa assinala um estado de repouso e ao mesmo tempo consciente; por outro lado, alterações acontecem no corpo: redução dos batimentos cardíacos e da pressão arterial acompanhada de menor necessidade de consumo de oxigênio. A paz substitui a atividade caótica da mente, o tumulto interior cessa; Salmos: “Fique quieto e saiba que eu sou Deus”.
Então este Deus é:
Desapegado; Calmo; Oferece Consolo; Não é Exigente; Conciliatório; Silencioso; Meditativo.
Neste estágio, vingança divina não consegue alcançar, pois a mente já está se voltando para dentro de si mesma. Está é à base da contemplação e da meditação presentes em todas as tradições. Imagine que você é um maratonista contundido:
- Você não sente dor: Deus é desapegado.
- Sua mente pára de se debater: Deus é calmo.
- Você está imune a qualquer mal: Deus oferece consolo.
- Para você vencer ou perder dá no mesmo: Deus não é exigente.
- Você não precisa lutar: Deus é conciliador.
- A sua mente se aquieta: Deus é silencioso.
- Você se expande além dos limites do corpo, atingindo a totalidade e a unidade do tudo: Deus é meditativo.
O Deus perigoso era necessário para um mundo perigoso, agora um Deus é necessário de forma reflexiva e interiorizada; “Busque o reino dos céus no seu interior”; e a melhor forma para isto acontecer é contemplando a meditação.
4 – DEUS O REDENTOR.
O silêncio do nível três lhe trouxe sabedoria; assim como o três trouxe um Deus pacífico, o quatro lhe traz um Deus sábio. Então ele é: Compreensivo, Tolerante, Clemente, Não Julga, Inclusivo e Acolhedor.
Este Deus só se torna presente após você se tornar amigo do seu subconsciente. Se tornando seu mentor:
- O mentor conhece você e suas aspirações: Deus é compreensivo.
- O mentor aceita suas falhas: Deus é tolerante.
- Para seus pecados: Deus é clemente.
- Você não precisa de ninguém interferindo em seus atos: Deus não julga.
- Você precisa ser conhecido: Deus é inclusivo.
- Você precisa de intimidade com seu mentor: Deus é acolhedor.
Portanto, neste nível, Deus já lhe apresenta insights de forma intuitiva...

... Por ser um artigo complexo e paradoxal a partir desta fase, do Nível Cinco ao Nível Sete, onde abrangeremos verdades como: Deus o Criador, Deus dos Milagres e Deus do Ser absoluto, respectivamente; dividiremos este artigo em duas fases. Portanto, nesta semana você é apresentado à primeira parte e na próxima semana a segunda parte será revelada, com muito mais conteúdo, inclusive explicando neuras, traumas e elucidando temas indigestos como Telepatia, percepção extra-sensorial, clarividência, profecia, dentre outros...
Após isto, faremos um terceiro artigo em forma de retrospectiva, simplificando o seu “contato com Deus em quaisquer destes estágios”; Nota-se, porém, que do nível cinco ao sétimo os temas são mais místicos.

MSN: miguelmonte@oguapore.com

Artigo realizado em conformidade com as fontes: How To Know God – The Soul´s Journey into the mystery of mysteries; By Deepak Chopra.

Coluna Mística: A Rosa e a Cruz – Por Miguel Monte

Coluna Mística: A Rosa e a Cruz – Por Miguel Monte


A.M.O.R.C. Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, ou Antiga e Mística Ordem da Rosa-Cruz; mas também pode ser conhecida por Antiquus Arcanus Ordo Rosae Rubeae et Aureae Crucis, significando: Antiga e Secreta Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada.
Muitos inseriram em suas fraternidades ou denominações de estudos filosóficos o termo Rosacruz, mas apenas a AMORC mantém os verdadeiros ensinamentos provenientes das escolas de mistérios do antigo Egito. A sua simbologia retrata uma cruz dourada com uma única rosa vermelha em seu centro, notoriamente, não representando nenhum caráter religioso, apenas, a Cruz dourada representa o corpo físico do ser humano e a rosa vermelha sua alma em evolução.
Há quase 60 anos a Rosacruz está consolidada no Brasil, com sede matriz na cidade de Curitiba, estado do Paraná, em Porto Velho a Loja Rosacruz está sediada há mais de 35 anos, com diversos membros atuantes na sociedade, contudo, de forma silenciosa, sem alarde dos benefícios que trazem aos povos carentes de nossa região. Mas a Rosacruz não tem só estes poucos anos no Brasil, sua origem, advém da idade média com fundamentação na tradicional escola de mistério do antigo Egito. Nestas antigas escolas se estudavam os mistérios da vida, e daí que veio a denominação: Escolas de Mistérios.
Ali se reuniam pessoas que buscavam compreender as leis naturais do universo, e as leis espirituais, conquanto, o termo “mistério” antigamente tinha outro significado que o de hoje, nas civilizações romanas, grega e Egípcia, significava uma gnose, ou uma sabedoria secreta, das quais apenas os iniciados conheciam; denomina-se “iniciado” pessoas com mentes abertas, sem superstições, segregação ou de outra forma, pessoas que queriam compreender a vida sem dogmas ou prisões psíquicas, apenas, abriam as suas mentes.
Uma das principais e primeiras escolas de Mistérios do antigo Egito tratava-se de uma que sincronizava o seu nome ao Deus Osíres. A escola Osiriana preconizava ensinamentos sobre a vida, a morte e a ressurreição, e seus ensinamentos eram na forma de peças teatrais ou dramas ritualísticos, pois acreditavam que desta forma os estudantes uniriam a prática e a teoria dos ensinamentos em uma só percepção. Apenas pessoas sinceras eram admitidas, pois, quem não estivessem comprometidos com a ideologia filosófica da época eram separados daquele meio, já que poderiam não assimilar os ensinamentos, como também os ridicularizá-los.
Com o tempo, as escolas de mistérios foram se tornando mais fechadas à sociedade, devido à incompreensão de certas comunidades às suas ideologias filosóficas; Passando a formar novos membros nos templos edificados no antigo Egito, comumente, para este objetivo.
Segundo programas veiculados no último domingo pelo canal Discovery Channel a respeito da Maçonaria e sociedades secretas, dentre elas a Rosacruz, a antiga Pirâmide de Gisé, no Egito, fora edificada não apenas para servir de túmulo aos faraós, mas, também serviria ao propósito de ensinamentos místicos; com práticas que só agora estão sendo descobertas pela medicina moderna e a ciência.
Em uma das práticas, inclusive, normal aos estudantes de misticismo e filosofia da época, era o encontro com Deus através da meditação, onde, a pessoa treinava o repouso da consciência, separando o seu corpo da sua alma; assim, sua alma poderia viajar até o encontro com o próprio Deus e ali comungar diretamente com seus poderes divinos. Vivenciando esta prática e não revelando a ninguém, os estudantes galgavam novos postos na hierarquia dos ensinamentos místicos e esotéricos, se tornando uma pessoa diferenciada com poderes adquiridos da própria prática dos estudos místicos.

Os Faraós

O Faraó Tutmés III (1504 a 1447 a.C). da 18ª dinastia, freqüentava as escolas de mistérios da época, contudo, por ser Faraó, o seu cargo não significava nenhuma importância às escolas, pois, humildemente era apenas mais um dos centenas de estudantes que ali estudavam, e segundo historiadores, Tutmés III executou um dos mais prósperos reinados do Egito. Com o tempo e após assumir o seu reinado, Tutmés III unificou todas as escolas em apenas uma fraternidade; Já Mestre Místico, Tutmés III recebeu o título de Faraó, onde para os místicos tem um significado muito importante.
Depois de quase cem anos, nasceu no palácio real de Tebas, Amenhotep IV, que logo cedo iniciou seus estudos filosóficos e místicos na escola onde Tutmés III freqüentara; Tornou-se mestre prematuro e fabulosamente instaurou o monoteísmo – A crença num só Deus; visto que o politeísmo era absurdamente praticado por diversas comunidades da época.
Iluminado, mudou seu nome para Akhenaton, que significa “Devoto de Aton”, e ali reformulou a religião, a arte e a cultura do Egito, além de lutar contra a ignorância e a hipocrisia de líderes religiosos do seu tempo; formou uma grande capital, exigindo do seu povo os estudos e práticas humanistas; após sua morte prematura, os líderes religiosos tentaram apagar a sua história e a sua gestão, porém, seu legado se perpetuou até os idos atuais.
Sendo herdeira dos ensinamentos místicos da época, os fundamentos da Rosacruz saíram do Egito partindo para a Grécia, por intermédio de Pitágoras, (572-492 a.C) depois para a Roma por Plotino (203-270); Mas foi na época de Carlos Magno(742-814 a.C) por intermédio do filósofo Arnaud, que a Ordem Rosacruz inaugurou suas escolas de misticismo na França, prosperando a toda a Europa, o seu ápice seguiu com o apoio dos templários e dos alquimistas; Porquanto, recuou-se devido à perseguição aos homens e mulheres que na época pensavam livremente, tornando-se assim reclusa as divulgações públicas, visto, que até hoje, alguns padres e pastores, e outros líderes religiosos discriminam os estudantes de misticismos e filosofia egípcia, lhes ofertando vínculos com forças sobrenaturais de formas jocosas.
A Rosacruz então permanece sólida há mais de 3000 anos com seus trabalhos de expansão ininterruptos; formando homens de pensamentos livres, fraternos e corajosos; sendo o seu magnífico ressurgimento a partir de 1614 com a publicação dos manifestos Fama Fraternitatis, Confessio Fraternitatis e Núpcias Alquímicas de Cristian RosenKreutz que foram confeccionadas por um colegiado Rosacruz; Já em 1623 a ordem se fazia anunciar nas ruas de Paris em uma propaganda de mídia impressa, vindo a se conhecida pela: “Ordem da Rosa-Cruz”.
A expansão maior se dera quando em 1693 sob a responsabilidade de Johannes Kelpius (1673-1708) diversos rosacruzes partiram rumo aos Estados unidos, e ali se consolidaram em diversos estados, confeccionando livros e publicações impressas, propagando assuntos místicos; Diversos historiadores atestam que a Rosacruz foi crucial para o desenvolvimento da América; porquanto faziam parte das suas hostes, homens como Benjamin Franklin (1706-1790) e Thomas Jefferson (1743-1826).
De 1801 a 1909, a Rosacruz estava consolidada e famosa na Europa, mas dormente nos E.U.A, até que um publicitário e Jornalista, Harvey Spencer Lewis (1883-1939) que já estudava esoterismo, viajou para a França, em busca dos ensinamentos rosacruzes, que após diversos exames lhes impostos, foi iniciado e recebeu a incumbência de propagá-los na América.
No ápice da segunda guerra mundial, H. Spencer Lewis inaugurou os ensinamentos rosacruzes em material impresso, antes um método nunca visto; a partir daí os estudantes de misticismo tinham como estudar em casa os ensinamentos perpetuados pela AMORC das antigas escolas de mistérios do Egito.

Porto Velho.

Os estudantes-místicos da filosofia Rosacruz em Porto Velho se reúnem em um templo localizado na zona leste; pessoas de diversas atividades profissionais, dentre as quais, engenheiros, advogados, jornalistas, camelôs, donas-de-casa, publicitários, estudantes, jovens, sociólogos, pedagogos, médicos, etc... Têm um só objetivo: aprender a viver em paz, com harmonia, parcimônia, e mais que tudo, aprendem através do bem, ajudar ao próximo.

Miguel Monte é Jornalista/Publicitário – E-mail: miguelmonte@oguapore.com

Fonte: Internet e livros de biblioteca particular.

Coluna Mística: Rosacruzes portovelhenses prestigiem sua loja – Por M:.M:.

Coluna Mística: Rosacruzes portovelhenses prestigiem sua loja – Por M:.M:.

O tanto é que a Ordem Rosacruz é importante para a história da humanidade que além de estar presente nos principais fatos históricos ainda foi precursora de ordens iniciáticas, tal como a maçonaria. Como um tributo, a maçonaria lhe rendeu honras através do seu 18º ostentando a insígnia de “cavalheiro Rosacruz”. Contudo, nos últimos 400 anos a Rosacruz, sempre em silêncio, e sem ostentar vanglorismo, esteve presente da revolução francesa a Independência dos Estados Unidos; e isto faz desta ordem, a Rosacruz, nos últimos 3.362 anos, a sublime arte alquímica de transformar o ser humano.
Logicamente, não tenho direitos funcionais de tecer comentários oficiais, portanto, esse é um artigo “extra-oficial”, que resume categoricamente a “manifestação do meu pensamento”, e vou mais além: Enquanto outras ordens iniciáticas apregoam que elas têm o segredo alquímico e que “fulano intelectual” e “sicrano importante na sociedade” fazem parte das suas hostes, a Rosacruz devagar e sempre vai mudando a humanidade sem muita propaganda enganosa.
Então, quem visita a loja Rosacruz Porto Velho, ou quem entra na ordem Rosacruz, pode ter absoluta certeza, que entrou por que foi chamado pelas forças cósmicas para servir a humanidade, e não foi porque vai aprender um passe, ou uma palavra de passe para “ser alguém importante na sociedade” e assim fazer parte de um clube restrito, relegado a “elite”; Portanto, quem é Rosacruz, pode cientizar-se que é detentor dos poderes matriarcais de todas as ordens espirituais, místicas e alquímicas, o resto é imitação barata.
Ao longo dos últimos 35 anos, a Loja Rosacruz Porto Velho vem perpetuando o legado de seus ancestrais e resgatando pessoas da sociedade em sua forma rusticamente humanitária e as devolvendo lapidadas da forma mais sublime; utilizando para isto, técnicas pelas quais um dia homens e mulheres foram queimados na fogueira da inquisição por pensarem de forma vanguardista.
Conquanto, como vivemos em um mundo capitalista, onde a elite usa “toques”, em apertos de mãos, do dedo polegar e também do indicador, para mostrar que é “justa”; a falácia vai progredindo de forma rudimentarmente materialista; Por outro lado, os verdadeiros justos são àqueles que em silêncio vão trabalhando para o progresso humanitário sem ostentar “esnobismo” quanto a este tema.
Assim, faço um chamamento à todos os Rosacruzes portovelhenses para que prestigiem sua Loja, ela conta com você nos trabalhos litúrgicos, pois, como você bem sabe: Você é muito importante para nós! De outra forma, se você é daqueles que adoram “viver puxando saco da burguesia”, em ordens iniciáticas que imitam a R+C; não posso fazer nada, a não ser lamentar e muito...
Como falei, este é um artigo de cunho manifestamente pessoal e só retrata o meu pensamento, publicado, pois, em veículos independentes. O objetivo é claro: Chamar os verdadeiros Rosacruzes a prestigiarem sua loja e renegar aqueles que querem apagar a loja R+C Porto Velho.
As reuniões sempre são as 20h00min nas quartas-feiras e aos sábados ás 18h00min; O templo Rosacruz está sediado na Avenida Nicarágua, Nº 788, Bairro: Nova Porto Velho; solicite o livro domínio da vida e conheça mais sobre esta ordem milenar.
Miguel Monte é Jornalista/publicitário e Guardião do Templo Rosacruz, ANO R+C: 3362.

Coluna Mística: Um Monge de Ferrari – Por Miguel Monte.

Coluna Mística: Um Monge de Ferrari – Por Miguel Monte.


Para você ficar bem informado hoje em dia, no mínimo você tem que assinar a SKY e para isto precisa reservar por mês em torno de R$ 250,00; além disto, assinaturas do Folha de S.Paulo, da Veja e compras de livros resultam nada menos que R$ 600,00 por mês, e, se você for chegado a vinhos, café e bons cardápios reserve no mínimo R$ 2 ou 4 mil por mês; sem contar, evidentemente, dos custos operacionais, pessoais e técnicos. Portanto, nos dias atuais, não é nada fácil evoluir, pois dinheiro é uma força tão poderosa que ao invés de ele trabalhar para você, você se torna escravo dele e passa a viver sob a égide da escravidão financeira.
Pois bem, utilizando de preceitos milenares, a coluna de hoje vai fazer um resgate de você para com você mesmo. Para isto, de forma ridícula, utilizarei por força de expressão, meus exemplos do cotidiano.
Existem diversas profissões no mundo, algumas regidas por éticas disciplinares exigentes e reguladoras tão eficazes que seus correligionários não podem desvincular-se em hipótese alguma das suas doutrinas sob pena de serem banidos do meio. Outras, a exemplo das que exerço nos últimos 20 anos, tais como Jornalismo e Publicidade, são regidas pelas normas mercadológicas dentro dos rigores das leis do nosso país; comumente, na selva de pedra se destaca “sempre o melhor”.
Nos anos 80 quando iniciei na publicidade o filme Wall Street – Poder e cobiça – estrelado por Michael Douglas e Charlie Sheen, representava os “vencedores” da época: Mulher bonita, sexo, dinheiro no bolso, status, poder, cobiça, ambição, enfim, uma competição “infernal”. Neste ínterim, o mercado publicitário de Porto Velho estava “engatinhando” e muitos publicitários carregavam as suas agências em uma “pasta executiva”; tempos depois foram apelidados de “agência pastinha”; hoje, porém, a maioria são bem sucedidos. Nesta guerra de mercado, o livro de cabeceira era “A arte da Guerra”, de Sun Tzu, ou seja, vença e mate seu adversário a qualquer preço; em outro livro, de Maquiavel, a gente aprendia: “venda a sua mãe, mas não entregue”.
Na década de 90, eu e meu amigo Zildo Monteiro, chegamos a vender o “almoço” e a “janta” para ouvir em palestras os publicitários Duda Mendonça e Washington Olivetto, – Hoje não faço isto nem a pau! – em outras áreas, como o jornalismo, não seria muito diferente, pois, na verdade, são profissões que mexem muito com o ego das pessoas, aí chegamos ao ponto extremo deste artigo; O Ego.
Segundo Freud, Ego é a parte da mente, mais ou menos consciente, que lida com a realidade. Assim, como experiência própria, na década de 90, os meus artigos e minhas criações publicitárias serviam para “massagear meu ego”; “Eu era o máximo” e um porre também. Já imaginou tomar uma cerveja com um cara – e hoje ainda existem muitos de mim por aí – e ouvir sempre: Eu sou isto, Eu sou aquilo, Eu tenho isto, e ouvir de outros também: “... É! Eu também tenho isto! “Eu também tenho aquilo...”
Nesta semana não contive a gargalhada quando vi um ex-funcionário meu dizer em uma entrevista que: “existem muitos sites jornalísticos em Rondônia, mas muitos sem credibilidade”; Filosoficamente falando ele está vendo o mundo pela “lente” dos seus olhos, se somos sem credibilidade, todo mundo também não vai ter credibilidade, se somos bandidos, todo mundo também vai ser bandido, se somos honestos, todo mundo também vai ser honesto. É uma questão de ótica.
No ano de 2008, dois empresários, dos quais presto assessoria publicitária e jornalística, testaram meu lado “zen”; o primeiro mandou um “concorrente” fazer um VT e me mostrou o VT de forma satírica:
“- Olhai ai! Você perdeu esta grana”.
Única forma de responder foi à seguinte:
“- Ele também tem filhos e esposa, precisa também levar alguma coisa pra casa”.
O outro empresário me alertou em alto e bom som:
“- Rapaz! Veio um cara aqui e falou tanto mau de você meu amigo, ai eu pensei, será que Miguel é tudo isto?”
Notoriamente, em outra época, do filme “wall Street” e do livro “A arte da Guerra”, eu tinha partido pra cima do coitado e não sobrava nada da sua reputação pra contar história; Mas respondi assim:
- “Fala pra ele que vou orar pra que ele tenha mais paz na sua vida”.
Mas para chegar a este nível de “interpretação da vida” precisei “meditar” muito a respeito de muitos temas paradoxais. Em certa ocasião, em uma palestra, eu e o jornalista Paulo Benito conversávamos sobre “dá o outro lado da face”, como ensinou o grande mestre; daí chegamos a uma conclusão que no nosso ramo, se dermos o outro lado da face, a gente apanha mais. Contudo, o nosso palestrante nos alertou que pessoas que nos “caluniam” são nada mais e nada menos que: uma forma de elas pedirem ajuda, e nós temos que estar aptos a ajudá-las sempre.
Quando escrevi a mensagem de natal deste ano; muitos me acharam maluco, pois, como uma pessoa que trabalha com propaganda, induz aos leitores a não gastarem exageradamente e a não acreditarem em Papai Noel? Pelo simples fato da manipulação publicitária, pois sei que o pai de família assalariado fica em estado depressivo quando a sua criança acorda pela manhã e vê que Papai Noel não deixou o seu presente, e, mais depressivo ainda a família fica quando não tem dinheiro para comprar o peru, panetone e vinho... Sem contar com os apetrechos, tais como árvore de natal, e outros enfeites natalinos.
Por outro lado, o apego as coisas materiais deixa, sob o meu ponto de vista, as pessoas “infrutíferas” para a vida; - eis que provarei ainda neste artigo – Pessoas sem fraternidade, frias, “sonsas”, capitalistas, sem amor, escondem estes atributos maléficos através do carro lançamento do ano, roupas de griff famosa e perfume Frances; ao passo que seria o contrário, pessoas que usassem carro, roupas famosas e perfumes importados seriam na verdade um tributo por tudo que ela fez de bom e pelo seu desempenho humanitário, e, sendo assim, ela merece aquilo tudo, pois é uma dádiva divina.
A título de exemplificação, já pilotei camionete do ano e usei um paletó por dia para impressionar os meus clientes, além dos perfumes mais caros importados, e, na roda da vida, “curtia adoidado” com todas as secretárias que encontrava pela frente e “bebia todas” com os clientes em jantares caríssimos só para afirmar para todos e para mim mesmo que era bem sucedido; Hoje, porém, em outra filosofia de vida, uso sandálias ortopédicas confortáveis, camisa solta pela calça jeans desbotada e meus clientes me ligam para “tomar uma” de forma amigável, através do qual conversamos até de assuntos particulares.
Foi hilário neste ano de 2008, em uma concorrência empresarial, quando na recepção da empresa os publicitários recém formados, cada um mais elegante que outro, se apresentavam para demonstrar suas performances e, no entanto a conta foi direcionada para a minha empresa e mais uma vez aprendi que os melhores vinhos estão nas piores garrafas.
Mas então? Como ser um monge e andar de Ferrari?
O médico Deepak Chopra lançou um livro interessante, trata-se de “The seven spiritual laws os success” e comenta a respeito das sete leis espirituais do sucesso, que passo a comentar-lhes agora:
1 – A lei da potencialidade pura:
Consiste em ficar em silêncio pelo menos trinta minutos por duas vezes ao dia, nesta lei, se insere também a magia em ouvir mais e falar menos, também você pode optar por fazer meditações duas vezes ao dia, em torno de trinta minutos.
Por outro lado, você pode também se integrar a natureza e prestar atenção em pequenas coisas como em rios, olhar árvores, enfim, um contato sadio com a natureza nos remetem aos estágios meditacionais.
E o mais interessante é não julgar ninguém; Pois já dizia o grande mestre, “não julgues, para não ser julgado”; afinal de contas, qual a moral que temos para julgar alguém não é mesmo?
2 – A lei da doação.
Oferecer algo a alguém, nem que seja “atenção”, torna a vida mais leve; poderemos dá uma flor, jogar uma conversa fora, ou algo parecido; quando começamos a dar, o ciclo da vida se torna presente e a lei de dar e receber se torna presente; passamos também a receber, quando damos algo.
Agradecer a tudo que temos e a tudo que recebemos. Sendo assim, assumimos o compromisso de manter a riqueza circulando em nosso meio, dando e recebendo.
3 – A lei da Causa e Efeito.
Saber que o seu pensamento e as suas atitudes geram energias fortíssimas que uma vez lançadas dificilmente serão remediadas; portanto, deveremos nos policiar para a lei da “ação e reação” ou simplesmente; quem planta vento colhe tempestade.
4 – Lei do mínimo esforço.
Aceitar as pessoas como elas são e não como queiramos que fossem.
Encarar cada problema sabendo que dele resultará a sua evolução.
Não impor seu ponto de vista a ninguém.
5 – Lei da intenção e do desejo.
Fazer uma meta de vida para o ano de 2009, ou até mais, escrevê-la e olhar este papel até que a missão seja cumprida.
Saber que o plano cósmico tem desígnios especiais para você e não se importar depressivamente se os planos não deram certos.
Pensar sempre positivo, não ser derrotista.
6 – Lei do distanciamento.
Aceitar você mesmo como é e os outros como são.
Saber que na “incerteza” está a solução dos seus problemas, pois do próprio caos dela emergirá a solução.
7 – Propósito de vida.
Amar a si próprio.
Saber quais são os seus principais talentos lhes ofertados por Deus.
Utilizar dos seus talentos e das suas performances para ser útil a vida, e as pessoas.
(Neste exato momento, meu filho de três anos desligou o computador, então tive que recomeçar este artigo tudo de novo, uma prova cabal que Deus está testando a minha paciência; Se fosse outra época iriam pra “porrada” ele e Deus).
Por fim, através destas simples práticas o mundo fica mais fácil de viver, as pessoas se tornam mais palatáveis, e o dinheiro, tanto almejado, passa a ser o resultado do nosso sucesso e não o fator primordial do nosso sucesso; Seria igual à lenda: Não coloque a carroça na frente dos bois; plante, reaja e a vida lhe dá na mesma proporção dos seus esforços. Mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza, tem gente usando azzaro, mas fede mais que um mendigo de rua; tem gente usando ellus para esconder os seus defeitos físicos... Enfim... Tem tanta gente que não presta neste mundo! Ops!!!
Já estou cometendo um crime: “Não julgues, para não ser julgado”. Então, me perdoem a escorregada...
Miguel Monte é Jornalista/Publicitário, diretor-presidente do jornal OGUAPORÉ, o maior jornal on-line do estado, há oito anos ininterruptos no ar; O todo poderoso da Tv Guaporé, em breve no canal 54, transmitindo a Tv Gazeta, Além, de diretor da Telguia, lista telefônica e Agência Guaporé, a agência mais criativa do mundo; também é paraibano, 1,80m, “levemente pesado”, e lindo pra caramba... Ah! Também é estudante de filosofia da ordem ROSACRUZ e Martinista – a verdadeira maçonaria.
Obs.: Peço perdão de novo por me amostrar tanto, é tão difícil ser um monge pilotando uma Ferrari.
Feliz 2009. ( miguelmonte@oguapore.com )

Mensagem de Natal – Por Miguel Monte

Mensagem de Natal – Por Miguel Monte


Como diretor de um jornal de grande repercussão neste estado, tenho a obrigação de explanar uma mensagem alusiva a esta data festiva mundialmente; É fato público que não acredito na data de nascimento de Jesus em 24 de Dezembro e não acredito em ensinamentos bíblicos se não estivem calçados em fundamentos científicos e arqueológicos; contudo, o poder vibracional que emana dos pensamentos fraternos nesta fase do ano, me faz ensejá-lo, como se verdadeiros fossem.
Pois bem, em consonância às festas natalinas, nos remetem também a reflexão meditacional do ato de congratulações aos nossos “conhecidos”, do ato de se doar, do ato de “festejar”, do ato de fazer o bem. Apenas nesta fase do ano, “alguns de nós”, procuramos alguém para doar uma cesta básica, podendo ter feito isto mensalmente no ano que passou; Apenas nesta fase temos o interesse de fazer o bem; Mas nesta fase também somos responsáveis por fazer a economia mundial fervilhar devido ao amor e carinho que inserimos nos presentes que ofertamos.
Os presentes, dependendo do preço, caracterizam o quanto amamos determinada pessoa; se por acaso presenteamos um filho com uma bicicleta, o outro também, por obrigação, tem que receber a mesma “bike”. Se a data fora idealizada para reverenciar a personificação do bem e do milagre na terra, hoje, porém, ela serve para reverenciar um velho vestido de vermelho de barbas brancas; É no natal que perdoamos os inimigos, mas no ano que vem ele torna a ser inimigo de novo; é no natal que repartimos o peru com o vizinho, mas muitas vezes no decorrer do ano esquecemos-nos de lhe dar um bom dia, abençoando assim o seu cotidiano.
É no natal, apenas no natal, nos encontros com amigos, que não temos “pena” do vinho mais caro, mesmo produzido em Bordeaux, mas, muitas vezes no decorrer do ano, esquecemos de ligar para alguém e perguntar se esta pessoa necessita ao menos de um copo com água. No natal, verdadeiramente a data transcende a magia, podemos jogar bênçãos para aquele que nos caluniou o ano inteiro, após o natal, a guerra continua a mesma... Então chego à conclusão, para que serve o natal?
Primeiramente, dizia meu velho pai, uma mentira tem pernas curtas; nisto, uma data sazonal, embasada em uma mentira, que Jesus nasceu em 24 de Dezembro, só poderia advir desta mentira diversas hipocrisias, sadismos, eufemismos, enfim, tudo relacionado à malversação, porque o princípio fundamental do brilhantismo da ocasião foi deturpado em sua raiz, logo de imediato; então, nada mais justo que se deturpe a generalização da ideologia natalina.
Eu, particularmente, não sei se amo mais Papai-Noel que Jesus; Não sei se digo para meu filho de três anos que a Xuxa tem mais moral que sua mãe; Não sei se como pão de manhã enquanto tem tanta gente que precisa desta comida sagrada; Eu nem mesmo sei por que temos que comprar árvore de natal, lotá-la de bolinhas vermelhas, com piscas luminosos e plantá-la em nossa sala, se dizem: que isto é uma simbologia criada por Martinho Lutero, que inseriu esta idéia em sua casa advinda de uma inspiração quando caminhava pela floresta.
Mas é natal. Tenho medo de comprar uma roupa para a minha esposa e trocar a numeração dela pela da minha secretária; Tenho medo de ligar para um amigo, desejar-lhe um feliz natal, e falar erroneamente com o meu maior inimigo.
- Oi Natanael, Feliz natal para você!
-O que? Tú ficou doido rapaz, vou te pegar ano que vem!
Mas é natal. Está valendo tudo; se é pra confundir tudo, vamos confundir. Vamos achar que estamos bebendo licor Frances e na verdade é batida de cachaça com romã; Vamos prostrar o mais magnífico frango, pego no maior sacrifício no quintal, e indubitavelmente esnobá-lo um molho no tucupi, naquela bandeja comprada no “1,99” e “servir” como se verdadeiramente fosse um peru natalino. Não tem importância, porque o que vale é a simbologia da data.
Natal é isto; É tudo de bom, vamos colocar no som “3x1” - comprado em 12 vezes “sem-juros” - uma canção natalina, instrumental, - só serve se for instrumental- tocada por “não-sei-quem”, regida pelo maestro lá de “não-sei-onde”; “Más ele toca muito bem, acho que ele tocaria todos os instrumentos sozinho, se com uma vareta ele faz aquilo tudo, imagine tocando o trombone, “aquele violão grande”, e tudo mais! O cabra é bom mesmo.
Natal é isto. O dinheiro não deu para comprar árvore de natal porque nas “Americanas” custava “250 paus”. O jeito foi pegar um galho seco no quintal, enrolar um monte de algodão, colocar umas “bolas-de-gude”, comprar uns “piscas-piscas” no camelô e pronto: Ficou um luxo só!
Natal é isto. Que se lasque aquela dívida do natal do ano passado, porque o meu décimo - terceiro só deu para comprar umas “coisinhas” e dá entrada noutras “coisinhas”; O importante é o natal; vamos reunir a família, os vizinhos, quero “estar arrasando”...
Então; o que posso fazer? Vence a maioria:
Feliz Natal a todos, e, muito obrigado a todos que cruzaram o meu caminho neste ano; agradeço de coração aberto a todas as adversidades me imputadas, porque me fizeram evoluir e agradeço ainda, mas, imensamente, a todos os amigos clientes do jornal Guaporé e da Agência Guaporé; sem vocês eu não sou nada... Apenas um cara com uma idéia na cabeça e um saco vazio na mão...

Valeu!!!

Miguel Monte é Publicitário/Jornalista, Diretor do Jornal OGUAPORÉ, dentre outros...

Obs.: Ainda farei um artigo prestigiando o novo ano novo... Hic! Hic Hic...

Que nesse ano de 2009 possamos sonhar,

Que nesse ano de 2009 possamos sonhar,E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de nossos sonhos,Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem,E que eles tenham força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros,Que nesse ano possamos abraçar,E repartir calor e carinho,Que isso não seja um ato de um momento,Mas a história de uma vida.Que nesse ano possamos beijar,E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,E que saibamos senti-la em cada coisa simples,Que nesse ano possamos sorrir,E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,Apenas a brisa do viver,Que nesse ano possamos cantar,E dizer coisas da vida,Que não sejam apenas músicas e letras,Mas que sejam canções e sentimentos,Que nesse ano possamos agradecer,E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”,Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.E assim começamos mais um Ano Novo,Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”
Miguel Monte

COLUNA DO MÍSTICO: MAÇONARIA X ROSACRUZ. Por Miguel Monte

COLUNA DO MÍSTICO: MAÇONARIA X ROSACRUZ. Por Miguel Monte

Hoje damos início à coluna do místico, que irá debater assuntos filosóficos dos mais polêmicos e interessantes. Semanalmente divulgaremos esta coluna nos principais sites e jornais da região norte. No finalzinho desta coluna leia mais a respeito do que é ser Místico ou mesmo sobre o misticismo.
Pois bem, não poderia deixar de iniciar esta “Coluna” com o imbróglio perpetuado desde a idade média: Quem originou quem? A maçonaria originou Rosacruz, ou a Rosacruz iniciou a Maçonaria? De posse desta celeuma fui pesquisar nos principais livros publicados desde então e com base no que encontrei acredito que a Rosacruz deu início a maçonaria. Como veremos:
A Rosacruz iniciou-se há exatos 3.361 anos, tendo sua origem no Egito por intermédio do Faraó AKHENATON onde teve enorme importância para a ordem ROSACRUZ.
A ordem Rosacruz é uma ordem onde se busca o desenvolvimento tanto mental quanto espiritual. Mesmo existindo há anos, só se tornou conhecida quando H. Spencer Lewis propagou seus ensinamentos nas Américas. Contudo, é a AMORC que mantém a verdadeira tradição egípcia. Não é preciso ser convidado por um “Padrinho” ou por alguém que seja Rosacruz para se tornar um membro Rosacruz, basta visitar uma loja, ou entrar no site: www.amorc.org.br e preencher uma ficha, que após análise, o requerente já começa a fazer parte desta grande instituição.
Diferente da Maçonaria que “escolhe” os seus membros, a Rosacruz distribui os seus milenares conhecimentos através de “livretos” trimestrais, entregues pelo correio na residência do estudante. Além disso, a AMORC foi a primeira a passar os seus conhecimentos por escrito; Porquanto, até então nenhuma outra grande entidade filosófica se propôs a ensinar seus adeptos de forma “educacional”.
É das antigas Escolas de Mistérios do antigo Egito que originam os conhecimentos da ordem Rosacruz, e, que fazia parte o Faraó Akhenaton. A primeira reunião da ordem Rosacruz deu-se em 1498 a.C, quando os hierofantes, presidido por um deles, reuniram-se em um conselho, definindo os planos para a expansão da Luz. Então como uma “logomarca” foi escolhida uma rosa e uma cruz, como símbolo desta ordem que nascia. Daí em diante, os principais rosacruzes do mundo receberam a missão de propagar seus ensinamentos a outros, no objetivo de levar “a Luz” a quem dela necessitasse.
Quando Jesus, O Cristo nasceu, muitos documentos foram perdidos, muitas religiões se extinguiram acusadas de serem “hereges”. As organizações tiveram que se esconder, preservando suas identidades; em 46 foi criada a ordem dos iniciados por Ormus. O símbolo dessa organização era uma rosa e uma cruz. Muitos historiadores identificaram aqui o início da Rosacruz; que então no século VII foi fundada a primeira loja na França, a partir daí se alastrou por toda a Europa. No fim do século X foi confeccionado o primeiro manuscrito sobre a Rosacruz, chegando inclusive a ser feito uma obra pública sobre a ordem, na Alemanha; a credibilidade da Rosacruz era e é tão enorme que até a ordem dos templários rogou-lhes felicitações.
Depois que o Papa tenta extinguir os templários eles passam a migrar para outras ordens; Com isso, o barão de Montanor e Gaston de La Pierre Phoebos fundam, com outros amigos, a ordem do Irmão Primogênito da Rosacruz. Em 1487 foi fundada a primeira Suprema Grande Loja Rosacruz, na França; “em 1555, Nostradamus aludindo ao apoio da Rosacruz de outros países ao ressurgimento alemão prevê o ressurgimento Rosacruz dizendo:
“Um novo grupo de filósofos surgirá; Desprezando morte, ouro, honras e riquezas; Estarão próximos às montanhas da Alemanha, E terão muitos outros a apoiá-los e segui-los”.
Em 1577, surge como influencia da Ordem Rosacruz a Ordem dos Inseparáveis. A Verdadeira Ordem Rosacruz se desenvolveu como o passar do tempo, garantindo assim, que seus membros não terão ensinamentos de apenas um pensador, mas sim, de muitas pessoas que contribuíram para aumentar o conhecimento Rosacruz. O resultado disto tudo é a AMORC de hoje.
Para elaborarmos uma analogia entre as duas ordens: Maçonaria e Rosacruz; deveremos analisá-las:
A ordem Rosacruz é uma fraternidade filosófica, que representa uma síntese do ocultismo imperante da Idade Média; Segundo historiadores.
Segundo livros, expostos em bibliotecas de Porto Velho e de Ji-Paraná, Harvey Spencer Lewis pretende, todavia, que Rosenkreuz tenha sido simplesmente um renovador, já que a instituição remontaria ao antigo Egito, à época do Faraó Amenophis IV.
O Rosacrucianismo, assim como a Maçonaria, são um sincretismo de diversas correntes filosóficas-religiosas; Hermetismo egípcio, Cabalismo Judaico, Gnosticismo cristão, alquimia...Dentre outros... A primeira menção histórica da ordem Rosacruz data de 1614, quando surgiu o famoso documento intitulado “Fama Fraternitatis”, onde são contadas as viagens do alemão RosenKreuz pela Arábia, Egito e Marrocos, locais onde teria adquirido sua sabedoria secreta, que só seria revelada aos iniciados.
O Casamento Químico de Christian Rosenkreuz
O teólogo Johann Valentin Andréa, neto do também teólogo luterano Jacob Andréa, foi o homem que divulgou o rosacurcianismo. Andréa, que nasceu em Herremberg, no Werttemberg, em 1581, depois de viajar pelo mundo, retornou à Alemanha, onde se tornou pregador da corte e, posteriormente, abade. A sua principal importância, todavia, originou-se do papel que ele teve naquela sociedade alemã, que no princípio do século XVII, lutava por uma renovação da vida, com uma nova insuflação espiritual.
A popularidade alcançada por Andréa, entretanto, com a Societas Solis (Sociedade do Sol), a que ele procurou dar vida e a Ordem das Palmeiras, em que ele foi admitido aos 60 anos de idade, não se comparou à que ele conseguiu ao publicar o seu romance satírico “O Casamento Químico de Christian Rosenkreuz”, que criticava, jocosamente, os alquimistas e as ligas secretas, numa época que, de maneira geral, era de desorientação, onde o ar andava cheio de rumores e a velha ordem religiosa desagregava-se. A partir de 1597, já aconteciam reuniões de uma liga secreta de alquimistas, que haviam ficado sem irradiações e sem significado espiritual. Foi então que a palavra Rosa-Cruz adquiriu, rapidamente, uma grande força atrativa, a ponto de, num escrito anônimo de 1614, chamado “Transfiguração Geral do Mundo”, ser incluído o conceito de “Fama Fraternitatis R.C.”, sem necessidades de ser escrito por extenso, pois ele já era bem entendido. Outra pequena obra, surgida um ano depois e chamada “Confessio”, publicava a constituição e a exposição dos fins que a Ordem era destinada.
O Herói Viveu 150 Anos, Extinguindo-se Voluntariamente.
De acordo com o “Confessio”, a ordem Rosa-cruz representaria uma alquimia de alto quilate, na qual em vez das pesquisas sobre a Pedra Filosofal, era buscada uma finalidade superior, ou seja, a abertura dos olhos do espírito, através dos quais pudesse o homem, ficar apto a ver o mundo e os seus segredos com mais profundidade. As correntes dos alquimistas medievais, então, diante da necessidade espiritual da época, incrementada pela disposição de renovação e organização secreta, tomaram enorme vulto com o aparecimento do romance satírico de Andréa.
O herói do romance é o Christian Rosenkreuz já descoberto pela “Fama Fraternitatis” e que já tinha, no século XIV, viajado pelo Oriente e, ali, aprendido a “Sublime Ciência”; teria ele segundo a lenda que lhe cercou o nome, voltado para a Alemanha, onde sua idéia foi seguida por muitas pessoas, até chegar aos 150 anos de idade, quando, cansado na vida, extingui-se voluntariamente.
Andréa, no romance, aproveitou-se do nome que havia sido encontrado para ser a figura fundadora, mas o seu Rosenkreuz era velho e impotente, motivo pelo qual o seu casamento só poderia ser químico.
Todavia, ele tem cultura e conhece muitos segredos, além de estar sempre ávido por conhecer outros, por esse motivo é que, em certa ocasião, como hóspede da família real, ele entra num quarto em que dorme Vênus; depois quando, como outros convidados, ao ser proclamado cavaleiro da ordem da Pedra Dourada deve, de acordo com os estatutos da Ordem, repudiar toda a lascívia, torna-se público o seu erro. Assim, enquanto os outros vão embora, como cavaleiros da nova Ordem, ele tem que ali permanecer, na qualidade de porteiro, como castigo por ter descoberto Vênus.
A Mística Idéia da Rosa Provocou Grande Sedução.
Com essa sátira, dirigida às sociedades secretas e à alquimia, Andréa havia desvendado tanto de positivo sobre a nova Ordem, que restou a impressão de que ela já existia, ainda que só como imagem literária. Pode-se notar, facilmente, que a Pedra Filosofal dos alquimistas (que transformaria os metais inferiores em ouro); além disso, o encontro dos convidados ao casamento, vindos de todas as partes do mundo, e a sua ligação dentro da nova ordem ilustram o desejo de dar corpo aos esforços no sentido de uma renovação espiritual da vida, valendo-se do sugestivo símbolo Rosa-cruz.
Esse símbolo, além de sugestivo, corresponde à ansiedade daquela época. Alguns procuraram relacioná-lo com as armas de Lutero, coisa que não pode ser facilmente aceita, pois ele poderia ser nesse caso, relacionado, também, com as armas de Paracelso, convindo esclarecer que Andréa representou o seu Rosenkreuz com quatro rosas no chapéu, rosas essas que, desde a época de seu avô Jacob Andréa, adornava as armas de sua família. Robert Fludd, considerado como o primeiro rosa-cruz da Inglaterra, diz que o nome da ordem está ligado a uma alusão ao sangue de Cristo, na cruz do Gol-gota; a mística idéia da rosa, associada à lembrança da cor do sangue e aos espinhos que provocam o seu derramamento, contribuiu, certamente, para dar à palavra, uma grande força de sedução. Além disso, muitos rosacruzes vêem, no emblema, um símbolo alquimista, concretizando uma ambigüidade muito comum aos símbolos.
Os rosacruzes atuais têm uma interpretação bem mais mística a respeito da cruz e a rosa. A cruz representaria o ser humano, a parte material, enquanto a rosa representaria o ser imaterial, a alma, espírito ou corpo astral.
A Junção dos Sexos Leva ao Segredo da Imortatalidade.
Como a preocupação máxima dos alquimistas que se ligaram à Ordem Rosa-cruz era o segredo da imortalidade e a regeneração universal, o símbolo rosacruciano está relacionado com essa preocupação. Em botânica oculta, a rosa era uma flor iniciática, para diversas ordens religiosas, sendo, que, atualmente, a arte sacra continua a considerá-la como símbolo da paciência, do martírio, da Virgem (Rosa Mística); no quarto domingo da Quaresma, em todos os anos, o papa benza a Rosa de Ouro, que é considerada como um dos muitos sacramentais oferecidos pela Igreja, em sua liturgia. Em última análise, a rosa representa a mulher, enquanto que a cruz simboliza o sexo masculino, pois para os hermetistas, ela é o símbolo da junção da eclíptica com o equador terrestre (eclíptica é a órbita aparente do Sol, ou a trajetória aparente que o Sol descreve, anualmente, no céu); ambos cruzam-se no equinócio da primavera e no equinócio de outono.
Assim, a Rosa simboliza a Terra, como ser feminino, e a Cruz simboliza a virilidade do Sol, com toda a sua força criadora que fecunda a Terra. A junção dos sexos leva à perpetuação da vida e ao segredo da imortalidade, resultando, também, dela, a regeneração universal, que é o ponto mais alto da doutrina rosacruciana.
A Alquimia Evidencia Uma Ligação Entre as Duas Ordens.
Existe ligação entre a Maçonaria e os rosacruzes e essa ligação começou já na Idade Média. No fim do período medieval e começo da Idade Moderna, com início da decadência das corporações operativas (englobadas sob rótulo de maçonaria de Ofício ou operativa), estas começaram, paulatinamente, a aceitar elementos estranhos à arte de construir, admitindo, inicialmente, filósofos, hermetistas e alquimistas, cuja linguagem simbólica assemelhava-se à dos francos-maçons. Como a Ordem Rosa-cruz estava impregnada pelos alquimistas, como já vimos, Dará daí à ligação do rosacrucianismo e da alquimia com a Maçonaria. Leve-se em consideração, também, que durante o governo de José II, imperador da Alemanha de 1765 a 1790, e co-regente dos domínios hereditários da Casa d’Áustria, houve um grande incremento da Ordem Rosacruz e sua comunidade, atingindo até a Corte e fazendo com que o imperador proibisse todas as sociedades secretas, abrindo, apenas, exceção aos maçons o que fez com que muitos rosacruzes procurassem as lojas.
Ambas as Ordens são medievais, se for considerado o maior incremento da Maçonaria de Ofício durante a Idade Média e o início de sua transformação em Maçonaria dos Aceitos (também chamada, indevidamente, de “Especulativa”). Se, todavia, considerarmos o início das corporações operativas, em Roma, no século VI antes de Cristo, a maçonaria é mais antiga. Isso é claro, levando em consideração apenas, as evidências históricas autênticos e não as “lendas”, que fazem remontar a origem de ambas as instituições ao antigo Egito.
A maçonaria é uma ordem totalmente templária, ou seja, os ensinamentos só ocorrem dentro das lojas. Já a Antiga e Mística Ordem Rosacruz dá ao estudante o livre arbítrio de estudar em casa ou em um templo Rosacruz. O estudo em casa é acompanhado à distância, e assim como a maçonaria, é composto de vários graus, que vão do neófito (iniciante) ao 12º grau, conhecido como grau do ARTESÃO.
O estudo no templo, mesmo não sendo obrigatório, proporciona ao estudante além do contato social como os demais integrantes, a possibilidade de participar de experimentos místicos em grupo, e poder discutir com os presentes os resultados, e por último, a reunião templária fortalece a egrégora da organização, o que também ocorre na maçonaria.
Da Regeneração e Imortalidade a Reformador Social.
A partir da metade do século XVIII e, principalmente, depois de José II, com a maciça entrada dos rosacruzes nas lojas maçônicas, tornava-se difícil, de uma maneira geral, separar Maçonaria e rosacrucianismo, tendo, a instituição maçônica, incorporado, aos seus vários ritos, o símbolo máximo dos rosacruzes: ao 18º grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, ao 7º grau do Rito Moderno, ao 12º grau do Rito Adoniramita... etc.
O Cavaleiro RosaCruz é, como o próprio nome diz, um grau cavalheiresco e se constitui no 18º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito. A sua origem hermetista e a sua integração na Maçonaria, durante a Segunda metade do século XVIII, leva a marca dos ritualistas alquímicos, que redigiram naquela época os rituais dos Altos Graus. O hermetismo atribuído ao Grau 18 é perceptível no símbolo do grau, que tem uma Rosa sobreposta à Cruz, representando esta, o sacrifício e a Rosa o segredo da imortalidade, que nada mais é do que o esoterismo cristão, com a ressurreição de Jesus Cristo, ou seja, a tipificação da transcendência da Grande Obra.
A Maçonaria também incorporou, em larga escala, o simbolismo dos rosacruzes, herdeiros dos alquimistas, modificando, um pouco, o seu significado e reduzindo-o a termos mais reais. Assim, o segredo da imortalidade da alma e do espírito humano, enquanto é aceito o princípio da regeneração só pode ocorrer através do aperfeiçoamento contínuo do homem e através da constante investigação da Verdade. O misticismo dos símbolos rosacruzes, todavia, foi mantido, pois embora a Maçonaria não seja uma ordem mística, ela, para divulgar, a sua mensagem de reformadora social, utiliza-se do misticismo de diversas civilizações e de várias correntes filosóficas, ocultistas e metafísicas.
As Iniciações.
Uma singularidade entre a AMORC e a Maçonaria, são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. No caso da Maçonaria a iniciação é ao grau de Aprendiz, e da AMORC, a admissão ao 1º grau de templo. As iniciações têm o mesmo objetivo, impressionar o iniciante, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte.
O Simbolismo.
Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres com cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente.
Cada ponto cardeal é ocupado por um membro. A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosacruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente no sentido horário, também é similar. Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente.
O altar dos juramentos encontra semelhança no Shekinah na ordem RosaCruz, sendo que neste último não se usa a bíblia ou outro livro, mas sim 3 velas dispostas de forma triangular, que são acesas no início do ritual e apagadas ao final deste, simbolizando a luz, a Vida e o Amor.
Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais, (equivalente aos mestres com cargo), usam paramentos especiais, cada qual simbolizando o cargo que ocupa no ritual.
O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo.
Algumas das diferenças ficam por conta da condução do ritual, onde na Rosacruz tem caráter místico-filosófico.
Os iniciantes na Ordem RosaCruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto os aprendizes maçons recebem suas instruções juntamente com os demais irmãos e, finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanas, enquanto que a Ordem RosaCruz (AMORC) lembra as construções egípcias.
Antes de finalizar, deixarei bem claro, que este artigo foi confeccionado levando em consideração livros públicos pesquisados, artigos encontrados na internet, e, mais que tudo, levei em consideração as fontes fidedignas que embasaram este artigo. É importante salientar que em nenhum momento foi utilizado dados de “livros por mim sagrados, para expor estas teses”...

Por fim:

Misticismo é definido como qualquer crença que admite a comunicação dos homens com Deus ou algum ser imaterial ou entidade divina.
Do livro de Jakob Böhme "O Príncipe dos Filósofos Divinos", o misticismo se define por: o misticismo, em seu mais simples e essencial significado, é um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida. O iniciado que alcançou o "segredo" foi chamado um místico. Os antigos cristãos empregavam a palavra "contemplação" para designar a experiência mística.
"O místico é aquele que aspira a uma união pessoal ou a unidade com o Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser Supremo, etc. (Lewis, Ralph M)
A palavra "místico" foi empregada pela primeira vez no Mundo Ocidental, nos escritos atribuídos a "Dionysius, o Aeropagite", que apareceu no final do século V. Dionysius empregou a palavra para expressar um tipo de"Teologia", mais do que uma experiência. Para ele e para muitos intérpretes, desde então, o misticismo se baseava em uma teoria ou sistema religioso que concebe Deus como absolutamente transcendente, além da Razão, do pensamento, do intelecto e de todos os processos mentais.
A palavra, desde então, tem sido usada para os tipos de "conhecimento" esotérico e teosófico, não suscetiveis de verificação. A essência do misiticismo é a experiência da comunicação direta com Deus.
A palavra misticismo tem origem no idioma Grêgo μυστικός = "iniciado" (nos "Mistérios de Eleusinian", μυστήρια = "mistérios", referindo-se as "Iniciações") é a busca para alcançar comunhão ou identidade consigo mesmo, lucidez ou consciência da realidade última, do divino, Verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta, intuição, ou insight; e a crença que tal experiência é uma fonte importante de conhecimento, entendimento e sabedoria. As tradições podem incluir a crença na existência literal de realidades empíricas, além da percepção, ou a crença que uma verdadeira percepção humana do mundo trancenda o raciocínio lógico ou a compreensão intelectual.
O termo "misticismo" é freqüentemente usado para se referir a crenças que são externas a uma religião ou corrente principal, mas relacionado ou baseado numa doutrina religiosa da corrente principal. Por exemplo, Kabala é a seita mística dominante do judaísmo, Sufismo é a seita mística do Islã, e Gnosticismo refere geralmente a várias seitas místicas que surgiram como alternativas ao cristianismo. Enquanto religiões do Oriente tendem a achar o conceito de misticismo redundante, e o conhecimento tradicional e ritual são considerados como Esotericos, por exemplo, Vajrayana e Budismo.

Miguel Monte é publicitário/Jornalista: MTB 758-Ro. miguelmonte@oguapore.com

Coluna Mística: A lei da atração na derrota e na vitória política – Por Miguel Monte

Coluna Mística: A lei da atração na derrota e na vitória política – Por Miguel Monte



Já ouviu aquela história que diz que o vencedor já nasce pronto? Pois é! Essa fábula é mais que certa nos dias atuais. Somos testemunhas que os atletas que se destacam em seus esportes começaram a batalha cedo, bem cedo mesmo, já na infância; Ali, eles foram doutrinados para vencer. Temos ainda como exemplo dois esportes prediletos dos brasileiros, o judô e a natação, além do futebol, lógico, contudo, são nestes esportes que as pessoas se destacam logo cedo em diversos aspectos do “poder” humano; Em nenhum momento, àqueles que tenham mentes derrotistas serão vencedores; só vence quem primeiro vence a si mesmo, antes de tudo, se constata vencer a si mesmo, diz respeito, a vencer diversos obstáculos conquistados ao longo da sua vivência, principalmente com outras pessoas, como: medo do escuro, medo do desconhecido, medo do “bicho-papão”, medo de pessoas, medo de falar, timidez, etc... Estes são fatores, dentre outros, que neutralizam o desenvolvimento humano já na infância; outros aspectos graves também são adquiridos no meio em que se vive; principalmente em certas sociedades que criminalizam determinados comportamentos, a exemplo: é proibido sorrir, é proibido ser feliz, pessoas ricas não vão para o céu, o “homem” é um pecador, o “homem” está condenado, “se Jesus morreu na cruz, o culpado foi você”, “Jesus morreu na cruz para salvar você”, enfim... São diversos aspectos negativos que angariamos durante a nossa vida infantil, que na verdade, nos deixam frustrados em muitas adversidades, chegando ao ponto de nos tornarmos um fracassado devido a tantos “problemas” que nos arranjaram para carregar, ou seja, se já possuímos nossas cruzes para carregar a vida inteira, antes nos dão mais fardos pesados para contribuir mais ainda com o andor.
Então, a primeira coisa que temos que fazer é mandar tudo para o “inferno”; se é que existe inferno! E começarmos a nos desligar de certos pensamentos arcaicos, medíocres e ultrapassados, sabendo que, estes pensamentos antigos foram criados como forma de nos aprisionar a certos dogmas, ou a certo “alguém”; então começamos a viver em paz, em harmonia, plantando pensamentos nobres, leves e frutíferos, ai que vem a lei da atração.
A lei da atração resume cientificamente um aparato bélico de física - quântica, neurociência, emotologia, psicologia social e teologia e mais ainda a filosofia; tudo isto para explicar o poder que você tem de mudar a sua vida: para pior, ou para melhor; aproveitando o nicho do momento que é a corrida sucessória na política, temos, pois, vencedores e vencidos, a lei da atração começou a se consolidar a partir do momento da convenção partidária, onde o candidato foi escolhido e ali ele inseriu sua energia mental em um determinado número, número este concedido pelo partido que representar-lhe-á nas urnas, e no órgão eleitoral, o TRE. Ao escolher o número, o candidato de pronto pensa: Será que me lasquei com este número? Será que este número vai me trazer sorte? Será que este número não foi amaldiçoado por outro candidato que já perdeu a eleição com este mesmo número? Será que este número vai me trazer boa energia? ... Enfim... Para o Deus do coração, e da compreensão do candidato, a informação foi enviada tão distorcida que acredito, que na hora que Deus se conectou com este candidato, Deus se perguntou: Mas o que Diabos este candidato está me pedindo mesmo? Então, o primeiro erro, que enviamos ao universo, ou a mãe natureza, corresponde aos nossos traumas, aos nossos desesperos psíquicos travestidos na forma dos obstáculos que temos que cumprir.
Com certeza, se formos pedir um empréstimo bancário, e o gerente do banco nos inquirir o que a gente fará com o dinheiro, e, de repente não sabermos o que faremos, com certeza, o empréstimo não será liberado, porque a pessoa não tem um projeto, não tem uma meta, não sabe pra onde vai; então qualquer lugar para ele será bem vindo, até mesmo o “buraco”... Assim, o pensamento tem que ser claro, direto e objetivo... Ao pegar um número onde o político será representado; aquele número será o representante de toda uma plataforma de trabalho, de solicitações, de luta, de garra, ou de fracasso, fraqueza, morbidez, preguiça, e todos os males carregados em forma de números... Com certeza foi você que pediu, seja pedido benéfico ou maléfico... Já os vencedores se portam como tal.
A seguir, a lei da atração se torna presente a partir dos eleitores que o candidato angaria para ele, se o candidato lançou em sua mente propostas maléficas, do tipo, fraudar licitações, ganhar muita grana, dá rasteira em todo mundo, assim, também serão seus ajudantes, eleitores e todos que os cercam, pois seus pensamentos assim os desejam, é a famosa lei da atração, que afirma: “cada povo tem o governo que merece”. Por outro lado, temos candidatos onde as cores vibram mais fraternas, os sorrisos são mais espontâneos, e a campanha se desenrola tão suave, leve, e com tudo dando certo: “Quando tudo tem que dar certo, até o universo conspira pra que tudo dê certo”...
E assim continua, vencidos e vencedores, os vencidos, são vencidos de antemão pelos seus próprios pensamentos derrotistas, pessimistas, os vencedores, irradiam pensamentos nobres, atitudes fraternas, prosperidade, funcionam como um imã, trazendo tudo de bom para o seu lado... Na mesma proporção que os pessimistas, atraem tudo de ruim para o seu lado, até mesmo a derrota...
Digo por experiência própria, e digo mais, a vida é um laboratório, cada obstáculo é um ato que a pessoa precisava para a sua evolução; Sendo assim, os vencedores e vencidos já foram promulgados pelas leis do universo a partir do momento que os seus números foram lhes entregues; gerando na natureza a sua missão para o futuro; sendo vencedor, evoluir na prosperidade trazendo oportunidades fraternas para os seus; na desgraça, a ferro e a fogo, para a sua evolução como o carvão sob pressão virou diamante.
Por fim, para consolidar estas poucas teses aqui explanadas da lei da atração, - Pois não falamos nem 10% de todo o assunto - onde pensamentos bons atraem fatos benéficos, você pode muito bem, de hoje até domingo realizar a seguinte experiência:
Sente confortavelmente em uma cadeira com a coluna ereta. As mãos em suas pernas. De preferência em um lugar sem barulho e com poucas luzes. Feche os olhos e durante os próximos quinze minutos não pense em nada, sinta apenas a sua respiração. Após isto, crie visualmente em sua mente, que diversas pessoas estão digitando o seu número, ou do seu candidato, nas urnas eleitorais; Após isto, retire-se e continue o seu cotidiano; se a lei da atração se consumou, “Está feito!”... É obvio salientar que para as mentes ignorantes isto se trata de “adoração ao demônio, manifestação do satanás, vender a alma pra lúcifer”... Etc. Mas na verdade se trata de metafísica, pura ciência!

Miguel Monte é publicitário/Jornalista (MTB 116/758-RO) – email: miguelmonte@oguapore.com